O fundamento das incompreensões recomendadas.

Antes eram apenas as realidades.

A antimatéria, o vácuo, o escuro e a temperatura negativa.

A teoria do princípio da incausalidade.

Por meio do frio, surgiram as primeiras partículas, a energia quântica.

O universo tão somente o gelo,significando, portanto, o nada.

O mundo não foi feito por mim, muito menos pedi para existir.

Estou aqui, na mais absoluta imposição.

Sou obrigado a cuidar da minha pessoa, de outras pessoas, do Estado.

Sobretudo, da burguesia parasitária, motivo pelo qual sou crítico do neoliberalismo, nunca sonhei ser escravo.

No entanto, a natureza é indiferente a minha existência.

age sobre mim com se não existisse, como se não fizesse parte dela.

No entanto, imagino, fazendo parte da natureza.

Muito mais, sendo ela própria.

Entretanto, quando o meu corpo, tornar-se apenas uma partícula

presa a imensidão do universo.

Com efeito, serei a natureza, sem consciência, sem Estado político, longe do neoliberalismo.

Tudo em mim será como se antes, como se nunca tivesse existido.

Porém, nesse momento, serei apenas o infinito, mimetizado na energia quântica.

Neste instante não entenderei mais o magnífico deste poema, a exuberância da imaginação.

Desse modo, não serei mais a cognição, sem pensar, sem falar e refletir, um átomo perdido na consubstancialidade do universo.

Então antes pergunto, de nada ter razão de ser, o futuro da alma, a morte da imaginação, o silêncio das recordações, o futuro do homem e da alma, tão somente a negação do ser.

Tira o sono e acalma, nada é o que é, o ser é a negação do ser.

O tempo foi a perdição das incompreensões recomendadas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/08/2020
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