O ALEPH (ALPHA) SÓ 1% DAS PESSOAS TÊM ACESSO À VISÃO DELA??? (II)
O ALEPH (ALPHA) SÓ 1% DAS PESSOAS TÊM ACESSO À VISÃO DELA??? (II)
QUAIS OS SIGNIFICADOS das mensagens contidas na letra Aleph??? A letra que não possui duplo significado, mas une os significados todos da vida??? Da vida da criação aos dias futuros que nunca virão para quem vive no tempo dessas gerações de hoje, dia 21 de agosto de 2020.
O ALEPH SIMBOLIZA A Jornada de Dante através do Inferno??? Os caminhos abertos do ser dito humano que deseja salvar-se e trilhar o caminho da ética. É possível a esse ser humano, guiado por Virgílio abandonar os caminhos sugeridos pela vulgaridade da vida que a todo momento sugere os desvios em direção aos fazeres e afazeres do mal???
ELE, DANTE, ELE, BORGES, não se mostram cooptados pelo narcisismo pedante do escritor que está a caminhar ao lado de Homero, Horácio e Ovídio??? Ele Dante, Ele Borges não se ufanam em afirmar (Canto IV do Inferno) que detêm os mesmos dotes com os quais aqueles poetas maiores foram favorecidos pelas Musas, acolhidos pela comunidade das Águias guias da poesia e da literatura!!!
AS TENTAÇÕES DA IMODÉSTIA e da petulância não estão a fazer parte daquelas personagens que se querem dispostas a contornar os obstáculos que os impede de afirmar os valores da modéstia e do cristianismo??? Estariam eles a glorificar a justiça e a providência divinas quando se alçam, eles próprios, à condição de heróis de uma suposta epopeia que, na real, é um texto didático e alegórico em suas simbologias???
DANTE CONCLUIU A “DIVINA Comédia” em 1321. “O Aleph” de Borges foi editado pela primeira vez em 1949. O primeiro na Itália, o segundo na Argentina. Ambos são considerados personagens insignes da literatura. Ambos mencionam Beatriz enquanto símbolo do amor. Em Dante ela, Beatriz, é responsável pela fé que o guia para fora da selva sombria representada pelo mergulho nas transgressões e perversões.
EM DANTE BEATRIZ CONFIGURA a percepção da consciência suprema, da clareza de pensamento, da aprendizagem excelente, transcendente. Em Borges Beatriz (Viterbo) faz parte de um mundo no qual perdeu o sentido querer sair do Inferno porque o Inferno está dentro dela. A eternidade representada por Ele, Aleph, são configurações da extinção, da morte pelas emoções que se sobrepõem a si mesmas.
AO VISUALIZAR O ALEPH, o monólogo interior sugerido por Beatriz (Viterbo) fermenta e reverbera “milhões de atos prazerosos e atrozes... Vi na gaveta da escrivaninha (e a letra me fez tremer) cartas obscenas, inacreditáveis, precisas, que Beatriz dirigira a Carlos Argentino”. O Aleph sugerido por Borges é a verdade que se revela por sob as aparências, artifícios e simulações. Beatriz não é a mesma Beatriz de Dante. Atualizou-se mórbida mente. Modernizou-se segundo os condicionamentos de um tempo outro.
A BEATRIZ BORGEANA distanciou-se e se evadiu da fé, da ética, do significado cristão da existência de tal modo que não lhe é mais possível retroceder, distanciar-se do lugar infernal em que as almas não mais têm retorno. A possessão da alma pelo infinito mal. Não pode ela mais sonhar o sonho da redenção. Afinal, Beatriz (Viterbo) não mais vive no século XIV, ela estava no século XX onde as circunstâncias não permitiam sonhar o sonho da remissão dos desvios, da profanação da própria carne. O pecado não apenas mora ao lado. O pecado é o pecador.
O PECADO ESTÁ DENTRO do coração e da mente humana. A letra Aleph da Criação de todas as coisas parece querer nos dizer que tudo e todas as coisas da cultura benigna, altruísta, filantropa, estão contaminadas pelo mesmo processo de Criação. Não há como sair da espiral ou vórtice de eventos que devoram com voracidade os caminhos que permitiriam sair dela. Dela, extinção. Pré-condição do momento 1°° da Gênesis. Você já imaginou o que seria uma Beatriz não dantesca, uma Beatriz não borgeana,,, Uma Beatriz do século XXI??? Credo Cruz!!!