O mundo epistemológico de Edjar Dias de Vasconcelos.
Por favor não quero a sua ideologia, eu preciso pensar, dispenso a vossa exegese, tenho a minha hermenêutica.
Entretanto, a minha hermenêutica não tem complacência, sou um dialético da terceira exclusão.
Todavia, o mundo não é apenas quântico, é essencialmente químico.
Não acredito na antítese de Hegel, pelo fato da não existência da síntese.
Gosto da filosofia de Foucault, entretanto, não acredito nas etimologias, influenciado por Deleuze, como então defender totalmente as proposições.
A razão de Adorno e Horkheimer, a cognição é instrumentalizada minha logocentralização foi destruída, o meu logos é Derridariano,
Com efeito, não quero a vossa interpretação, tenho meu trilho, longe da vossa substancialidade.
Tenho a minha gnosiologia, motivo pelo qual sou inexaurível.
O meu mundo é apofântico, tenho a minha heurística, sou contrário a vossa idiossincrasia.
Deste modo, deixe eu refletir, minha filosofia é em parte apolínea, sou inteiramente estilístico.
Gosto de Nietzsche, sou anti culturalista, qualquer fenomenologia é metafísica.
Desculpe -me não sou transcendental, tenho minhas proposições apodíticas e não assertóricas, sou contraditório.
Portanto, peço caminho tenho que passar, moro do outro lado do sol, minha dialética é alética, vou ter que despedir.
O vosso mundo é polimatheico, o meu olhar é analítico, epistêmico, sendo o meu substrato a vossa ilusão.
Assim sendo, não sou a vossa plataforma, quero então imaginar a facticidade.
Acredito na indução, não na fenomenalização.
A percepção de Ponty, a mais absoluta ficção, o entendimento é ideologização.
Então sonharei as minhas recordações, deste modo, serei apenas o caminho perdido na fantasia das minhas persuadições.
Edjar Dias de Vasconcelos.
A ilusão dos vosso sonhos.
A vida é sua, faça dela a vossa ilusão, seja o esplendor da sua fantasia, a incandescência do vosso caminho.
Você deve ser a doçura da sua própria alma, o seu trilho é vossa escuridão, entenda você o seu próprio afeto, viva o amor só para ti, faça da vossa pessoa a sua recompensa.
A inefabilidade do vosso rosto é o seu próprio encanto, guarde o sorriso dos vossos lábios, para o encanto da sua felicidade.
Esqueça o tempo perdido, seja você a sua adoração.
Sinta em então o seu próprio sabor, contemple a vossa magnitude em você mesma, construa o vosso paraíso, faça de ti o seu santuário, viva para você, sendo a sua pessoa o seu grande amor.
Compreenda o sentido do encantamento, sendo você a sua contemplação, sinta feliz admirando a sua pessoa, sendo você a vossa realidade não consubstanciada em um grande afeto, todavia, você o seu próprio substrato.
O presente será tão somente a vossa liberdade, o seu corpo pertence tão somente ao vosso corpo, dependente da sua cognição.
Olhe para o infinito, reflita a intensidade do azul, contemple as estrelas que transformaram em buracos negros, deste modo, a perda da energia quântica.
Com efeito, seja a mecanicidade do mesmo processo, passe a vida vivendo para ti, como se você fosse o seu único significado.
Entenderá então o quanto a sua vida foi sublime, a exuberância da vossa alma, perdida na ideologização da vossa estoicidade.
Seu mundo é a sua liberdade, você é a vossa escolha, sendo o seu próprio afeto, sendo a vossa estrada, você é apenas o seu amor para com você mesma, nas ilusões dos vossos sonhos.
Edjar Dias de Vasconcelos.