O que é redução epistemológica na fenomenologia.
O que é redução epistemológica como método fenomenológico, o uso hermenêutico aplicado a determinada realidade em análise.
Pode ser também considerado de redução eidética, o reconhecimento do objeto ideal, na percepção do seguinte modo, a redução ao eidos.
Deste modo, o objeto como ideia da essência, com a finalidade de encontrar o verdadeiro sentido analítico.
Com efeito, o fenômeno em estudo entendido em sua condição de origem, como derivação fenomenológica.
Portanto, atitude em estudo consiste metodologicamente, considerar essencialmente os elementos estruturais formais de uma determinada realidade.
Assim sendo, o objeto deve ser percebido, não em sua complexidade, todavia, na particularidade.
Com efeito, como se trata no campo formal das ciências do espírito, procedimento não empírico, a recusa do método indutivo, procedendo não na perspectiva da comprovação das hipóteses.
Assim sendo, consecutivamente, trata-se do uso do método exegético, na perspectiva da interpretação, a redução do objeto como fenômeno, com objetivo de uma análise particularista.
De tal modo, a compreensão em direção ao entendimento não complexo, todavia, a explicação funcional da realidade fenomenológica.
Portanto, o uso da arte hermenêutica na representação da realidade interpretada, na substancialidade do fato fenomenológico em si.
Edjar Dias de Vasconcelos.
Era jovem e buscava a fantasia do tempo na continuidade dos sonhos.
Apesar do tempo não estar tão distante, ainda ontem era muito jovem, sonhava com a cor do infinito, cheio de esperança.
No céu tinha uma estrela, brilhava intensamente, não sabia compreender a energia de hidrogênio, motivo pelo qual não contemplei suficientemente sua incandescência.
Ingenuidade da minha cognição infantil.
Os anos correram através do tempo, brincava com a vida como se fosse um brinde da minha existência.
Admirava o encantamento da felicidade substanciada através dos olhares contemplados por meio da imaginação.
O sorriso cheio de encanto, o ar fantasiava a respiração, simpatizava com o azul do cosmo.
Contemplava o infinito, tinha um grande sonho, o meu único segredo guardado em minha memória cognitiva.
Sem considerar os dias que sumiram pelo tempo passado, despedia dos instantes somados, interagindo com o próprio presente.
A estrela brilhava encantando a emocionalidade dos meus sonhos.
Entretanto, tantas coisas morreram antes de existirem, imobilizei a gloria em um sorriso futuro indescritível.
Divertia com a vida, como se fosse interminável o presente, desperdiçava os momentos como se o instante não estivesse em movimento, não esperava que o céu um dia pudesse ficar escuro.
Congelei o silêncio como se fosse eterno o momento, sem entender os sinais, então os anos passaram, tudo que sobrou foi a magnífica recordação.
Procurei desesperadamente reter o tempo, todavia, a minha pessoa não foi retida.
Os anos de jovem acabaram, perdi o tempo imaginando delírios, pensando em conquistar o universo, sem saber que era apenas o desejo representativo de um sonho perdido, naquele instante.
Admirava tudo, pensava que fosse a própria existência, do melhor ao pior, todas as coisas foram descartadas.
A culpa foi por ter entendido o presente como se fosse o futuro, gastei a minha idade de jovem, sem saber que teria que perder o futuro no passado.
A distância não poderá ser sempre os sinais, a esperança utópica de poder ser rejuvenescido.
O rosto a prova dos anos distantes, o sorriso esquecido entre as sombras do tempo consumido, a felicidade foi tão somente aquele tempo não mais existente.
Edjar Dias de Vasconcelos.