A incandescência da alma.

A felicidade o brilho dos seus olhos, o sorriso dos vossos lábios, o encantamento da face do seu rosto.

A felicidade é ao olhar contemplativo do vosso afeto, a felicidade é poder sonhar com a sua substancialidade.

Ser feliz é poder sentir a vossa presença, ter a certeza do vosso futuro, caminhar ao seu lado, sentindo a exuberância do seu perfume.

Ser feliz é sentir a a magnitude do vossa grandeza, ser você sendo o que sou.

Deste modo, a felicidade é a inefabilidade da vossa doçura, você sendo a minha consubstancialidade.

Eu sou a ternura da vossa contemplação, você o meu trilho incomensurável.

Portanto, você é a luz do meu mundo, eu sou a incandescência da vossa alma.

Você o meu indelével encanto, a inexorabilidade dos meus sonhos.

Sou o vosso esplendor, você o meu desejo idilizado, você o meu mundo sincronizado.

Portanto, somos, eu e você a nossa consubstancialidade, você a minha cognição construída, eu a vossa linguagem formatada, você o alfabeto das minhas etimologias.

A fortiori sou a vossa essência, a priori você é a minha fascinação, você o meu sujeito fenomenológico, eu sou a vossa fenomenalidade, você a minha iniludível esperança.

Assim sendo, sou a vossa hermenêutica, você a minha exegese dialética.

Você é a minha racionalidade apodíctica eu a vossa cognição assertórica, desta forma somos, a nossa heurística epistemológica.

A sua realidade é o meu substrato, a minha imaginação a vossa intuição peremptória.

Sou o seu mundo apofântico, você a minha alma apolínea, sou a vossa síntese ontológica, você a gênese da minha antítese, portanto, somos a nova mimetização.

Eu e você a luz do nosso caminho.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/08/2020
Reeditado em 01/08/2020
Código do texto: T7023046
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