A incandescência da alma.
A felicidade o brilho dos seus olhos, o sorriso dos vossos lábios, o encantamento da face do seu rosto.
A felicidade é ao olhar contemplativo do vosso afeto, a felicidade é poder sonhar com a sua substancialidade.
Ser feliz é poder sentir a vossa presença, ter a certeza do vosso futuro, caminhar ao seu lado, sentindo a exuberância do seu perfume.
Ser feliz é sentir a a magnitude do vossa grandeza, ser você sendo o que sou.
Deste modo, a felicidade é a inefabilidade da vossa doçura, você sendo a minha consubstancialidade.
Eu sou a ternura da vossa contemplação, você o meu trilho incomensurável.
Portanto, você é a luz do meu mundo, eu sou a incandescência da vossa alma.
Você o meu indelével encanto, a inexorabilidade dos meus sonhos.
Sou o vosso esplendor, você o meu desejo idilizado, você o meu mundo sincronizado.
Portanto, somos, eu e você a nossa consubstancialidade, você a minha cognição construída, eu a vossa linguagem formatada, você o alfabeto das minhas etimologias.
A fortiori sou a vossa essência, a priori você é a minha fascinação, você o meu sujeito fenomenológico, eu sou a vossa fenomenalidade, você a minha iniludível esperança.
Assim sendo, sou a vossa hermenêutica, você a minha exegese dialética.
Você é a minha racionalidade apodíctica eu a vossa cognição assertórica, desta forma somos, a nossa heurística epistemológica.
A sua realidade é o meu substrato, a minha imaginação a vossa intuição peremptória.
Sou o seu mundo apofântico, você a minha alma apolínea, sou a vossa síntese ontológica, você a gênese da minha antítese, portanto, somos a nova mimetização.
Eu e você a luz do nosso caminho.
Edjar Dias de Vasconcelos.