Foucault o Biopoder: As características do homem pós contemporâneo.
Biopoder tal qual foi elaborado por Michel Foucault nos anos 70 definido como o poder político do corpo, no uso institucional da especie sapiens.
Com efeito, a relação da biopolítica com a economia, refere-se a disposição institucional da disciplinarização do corpo, como função da política produtiva, a extração do corpo como força de trabalho.
Deste modo, mediante o controle institucional da força do trabalho, em referência ao tempo e espaço.
O homem contemporâneo, hoje pós contemporâneo, o tempo todo é vigiado, controlado, punido, quando não atende a perspectiva produtiva, eliminado, práticas do liberalismo econômico, hoje neoliberalismo, o corpo como mecanismo da produção da riqueza,
O capitalismo contemporâneo e pós contemporâneo, tem seus mecanismo de como controlar o corpo, são suas instituições discriminatórias, tais quais como a escola, hospital, fábrica e prisão, o Estado enquanto instituição jurídica.
A biopolítica é a forma institucional do domínio econômico, através da política, não existe produção da riqueza sem o corpo, a força do trabalho na extração da mais valia.
Desta forma, fundamental a colonização da cognição, o homem contemporâneo e pós contemporâneo, é bestializado, abobado em referência a sua própria dominação.
Assim sendo, a força da regulamentação das massas, na utilização dos saberes como práticas do controle institucional social.
O homem contemporâneo e pós contemporâneo, é adestrado, instrumentalizado, despersonalizado criticamente, incorporando as ideologias da dominação capitalista.
Deste modo, não compreende as relações sociais, a lógica da produção econômica, aceita perfeitamente a sua domesticação, de tal modo, comporta como animal, uma sociedade de bois, sem desenvolvimento da cognição dialética.
Portanto, a forma de dominação política, o biopoder associado as novas tecnologias, a política econômica como pretexto da defesa do mercado financeiro.
Portanto, um homem cego, incapaz de revolucionar a cognição, busca na exploração do trabalho, a sua forma de ser instrumentalizado, o sapiens imbecilizado.
O homem morto cognitivamente, sem perspectiva de transformação social em direção a uma sociedade mais inclusiva, cujo modelo desenvolvimento associado a produção da riqueza com a divisão da renda, em consonância com o modelo social liberal.
Biopoder o poder de domínio político da vida.
Edjar Dias de Vasconcelos.