A triste história do homo sapiens no desenvolvimento cognitivo.

Do infinito vazio ao cosmo frio, escuro e desértico ao nascimento dos primeiros átomos quânticos.

Deste modo, surgiu a matéria, em suas formas diversas, a origem do primeiro DNA mater, o nascimento da vida.

As diversidades das espécies pelo mecanismo da replicação, mutação, adaptação e evolução, quando surgiu o homo sapiens.

Assim sendo, o lastro das espécies na evolução é o instinto, não a cognição.

De pongídeos a sapiens entre milhares de elos anteriores, quando a genética fundamentava em uma sopa primitiva na Etiópia.

Ainda bem que um erro na adaptação possibilitou a origem sapiens, na produção do bipedismo e da linguagem.

Entretanto, não estava previsto pela evolução a origem sapiens, a pergunta fundamental como tudo começou.

Cinco milhões de anos atrás, desceram das árvores pongídeos, grandes macacos, adentraram a savana, a procura de carniça deixada pelos grandes carnívoros.

Tiveram que levantar suas cabeças para verem a distância seus devoradores, pois não tinham velocidade, a única forma de salvarem era um certo espaço dos seus comedores.

O fenômeno de levantarem as cabeças possibilitou adaptação ao bipedismo, com as cabeças erguidas, nasceram as cordas vocais, na produção do som.

Do som a criação da linguagem ao desenvolvimento da cognição, deste modo, de pongídeos a proto hominídeos, os hominídeos ao homo sapiens.

Uma simples adaptação nas savanas devemos a nossa origem, deste modo, o fundamento do homo sapiens é o instinto e não a razão cognitiva.

Entretanto, o sapiens é a única espécie que é contra a própria espécie, o instinto humano objetiva a destruição sapiens, sendo o homem o lobo do homem.

Todavia, com o desenvolvimento do homem, na superação da sociedade tribal, na criação da sociedade política, o homem tornou inimigo mortal dele mesmo.

Como se deu tal mecanicidade com a criação da sociedade de classes, a invenção do Estado político, sendo o referido instrumento dos dominadores na defesa da propriedade privada.

Com efeito, é o Estado que possibilita a criação dos conflitos, cuja ideologia a dominação de classes.

O Estado tem um único objetivo, a concentração do poder, do mesmo modo, o acúmulo da riqueza, por parte da burguesia diversificada.

O que é interessante, parte significativa da sociedade, os pobres são descognitivados, não conseguem entender o mecanismo da dominação, como a ideologia utópica de um dominado é ser dominador, apoia ideologicamente a lógica da dominação.

Com efeito, a mais absoluta alienação, a cognição do pobre não é desenvolvida, assim sendo, o referido dá legitimidade a sua dominação.

Deste modo, é explicável a ideologia neoliberal, como fazem a direita e a extrema direita na dominação dos descognitivados.

É praticamente impossível levar um descognitivado a construção da cognição, na compreensão do funcionamento da realidade política.

Uma revolução cognitiva cultural, praticamente impossível ao meio pobre da sociedade sem cognição elaborada.

A história do homo sapiens é triste, esperar por uma revolução cognitiva na construção de um Estado minimamente inclusivo, quase impraticável.

Com exceção de algumas sociedades políticas sociais liberais, ateias.

Quanto mais diversificada etnicamente uma sociedade, mais multifacetada culturalmente, cristianizada pentecostalmente, distante está de qualquer transformação social.

Deste modo, a fé sempre foi inimiga de qualquer processo civilizatório verdadeiramente humanista.

É importante saber historicamente deste a criação do Estado moderno, a direita sempre esteve empenhada na construção do Estado político, contrario a defesa dos direitos do trabalho.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/07/2020
Reeditado em 22/07/2020
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