A estrutura logocêntrica do cérebro e o mundo neurolinguístico.

Magnitude de Freud, a divisão da mente em três instâncias, o controle da razão através do superego, o que pode ser denominada hoje, da segunda razão logocêntrica.

Sendo a primeira razão logocêntrica o ego, em referência a realidade enquanto tal, sua praxiologicidade.

Entretanto, o mundo psicanalítico é produto o id, entendido como inconsciência ou consciência proibida.

Deste modo, acepção o homem conhece o mundo, enganosa, a não ser o conhecimento limitado do homem, como alguém que está no mundo, a limitação é o mundo ideologizado.

Com efeito, o homem está no mundo, como fenômeno, não como agente produtor da consciência, todavia, o homem pensa, reflete, como produção fenomênica do mundo, na representação neurolinguística.

Todavia, como a consciência pode romper com a realidade e a irrealidade ao mesmo tempo na formulação de um superego cada vez mais dialético.

O que é importante entender, que a consciência enquanto produto da racionalidade não manda na própria consciência, em razão da consciência não ser ela mesma, devido sua sua limitação intrínseca.

O cogito ergo sum cogitaritum, entendido como razão é o resultado da produção sintética estrutural, de tal modo, a representação do pensamento, está em perfeita sintonia com a lógica estrutural do pensamento construído.

Sendo assim, o ego é a idiossincrasia do mundo linguístico, id o segredo dos sonhos desejados, o superego o controlador das ideologias proibidas.

O homem pós contemporâneo muito complexo, o que sabemos que a razão não é a razão, que a normalidade não é normalidade, a realidade é quase sempre produto da paixão e não da racionalidade, deste modo, a ideologização do pensamento.

Portanto, não existe a unidade do pensamento, o mesmo esta mimetizado no cérebro, entretanto, o referido tem múltiplas memórias, diversas hermenêuticas.

Com efeito, onde está a unidade da consciência, tal realidade não é possível, todavia, pergunto a possibilidade da autonomia do sujeito, a referida hipótese uma mistificação epistemológica, dado a relativização do fato fenomenológico.

O sujeito moderno iluminista é confuso, o pensamento não é responsável pelo entendimento da realidade, então o sujeito pós contemporâneo muito mais complexo.

Sendo assim, a consciência não é mais o fundamento da verdade, até porque a referida é uma interpretação hermeneuticisada, então o que prevalece a ideia como subjetividade.

A epistemologia como fragmentação, o substrato como negação, a cultura como mistura diversa, como múltiplas culturais fruto da desigualdade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/07/2020
Reeditado em 21/07/2020
Código do texto: T7012099
Classificação de conteúdo: seguro