Metáforas da imaginação: De Kant a Foucault.

Não tenho nenhum orgulho, pelo contrário me causa estapafúrdia, metaforicamente, tenho que pisar no ar, caminhar sobre as nuvens, este é o mundo da terceira antítese excluída.

Deste modo, se descer do infinito, terei que sentar em brasas, muito medo dos trovões, sei como é o solo desértico.

A ontologia da dialética platônica.

Portanto, prefiro imaginar os mundos paralelos, as múltiplas galáxias, como tudo isso nasceu, sendo que o universo vai acabar, quando exaurir a energia de hidrogênio.

A compreensão hermenêutica das vossas intuições.

Com efeito, sou a imaginação da ficção, acho magnífico estudar filosofia, os fundamentos da física e da astrofísica, o entendimento da genética mater.

Quando nada estava previsto, muito menos a burrice de um mundo metafísico, no entanto, contemplo a sabedoria de Kant e o esplendor de Nietzsche.

Acho Darwin a mais pura magnitude, a exuberante da análise de Marx, Sartre é fascinante, sendo Foucault uma grandeza epistemológica .

Quanto a mim, estudo a alienação instrumental, a anti razão, como funciona o mundo primitivo da cognição deste lado de cá.

A epistemologização de Horkheimer.

As idiossincrasias do neoliberalismo, a destruição do materialismo continental.

Refiro, a nova origem, a não civilidade, ausência de moralidade, a prevalência da estupidez, o que fazer quando a funcionalidade é produto evolutivo da anti cultura.

Portanto, o mundo da maldição, sem futuro, como bois na pastagem, servindo tão somente a engorda.

Aporias não assertóricas, eliminações aristotélicas, o princípio da incausalidade.

O que esperar então do solo impróprio, a ilusão da fala, como se a linguagem justificasse as mistificações.

Não é possível ter orgulho, muito menos lamuria, é deste modo, a sorte, um mio de gato.

Asserção teratológica do mundo positivado.

A repetição das vossas excrescências, interminavelmente, as decorações, a ficção não cognitiva , um monte de gado, destinado ao corte exportado.

Esperança, se a criação resultou das mimetizações, o grito da alma, as vossas variações.

A única complacência entender que as nuvens não desçam do ar, assim sendo, caminhar sobre os trovoes, sendo raios.

Apologética paradigmática da vossa ascese.

O resto esperar pela transformação quântica, o mundo das ilusões.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/07/2020
Reeditado em 14/07/2020
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