tela/Picasso
Les Demoiselles d'Avignon, pintura inaugural do Movimento Cubista/1907/França
CUBISMO/UMA NOVA ÓTICA NA ARTE DO PENSAMENTO FRAGMENTADO
O movimento cubista na França(1907) pode ser considerado como um ápice a sinalizar e dividir a arte ocidental. Recusa a arte como imitação da Natureza, fragmenta e racionaliza o espaço, depõe o espaço de representação do modelo clássico da perspectiva de trezentos anos da mimese renascentista. Esta vanguarda se contrapõe à representação do natural, refletindo uma nova espacialidade racionalista, com nova ótica de um mundo fragmentado. A nova visão é do objeto multifacetado, a tela inserindo além da tridimensionalidade, o elemento tempo, traduzindo a realidade de uma nova desconstrução da linguagem visual experimentada que é vivenciada como nova realidade plástica e filosófica, decorrente do pensamento racionalista. A espacialidade cubista rejeita distinções entre forma e fundo, ou qualquer noção de profundidade aos moldes da tradição, traz a experimentação e introdução da Colagem por Picasso ao plano pictórico, introduzindo elementos do mundo real ao espaço da tela, a arte desce ao mundo, recolhe fragmentos do mundo, em uma simbologia de novos tempos.
Lilian Reinhardt Les Demoiselles d'Avignon, pintura inaugural do Movimento Cubista/1907/França
CUBISMO/UMA NOVA ÓTICA NA ARTE DO PENSAMENTO FRAGMENTADO
O movimento cubista na França(1907) pode ser considerado como um ápice a sinalizar e dividir a arte ocidental. Recusa a arte como imitação da Natureza, fragmenta e racionaliza o espaço, depõe o espaço de representação do modelo clássico da perspectiva de trezentos anos da mimese renascentista. Esta vanguarda se contrapõe à representação do natural, refletindo uma nova espacialidade racionalista, com nova ótica de um mundo fragmentado. A nova visão é do objeto multifacetado, a tela inserindo além da tridimensionalidade, o elemento tempo, traduzindo a realidade de uma nova desconstrução da linguagem visual experimentada que é vivenciada como nova realidade plástica e filosófica, decorrente do pensamento racionalista. A espacialidade cubista rejeita distinções entre forma e fundo, ou qualquer noção de profundidade aos moldes da tradição, traz a experimentação e introdução da Colagem por Picasso ao plano pictórico, introduzindo elementos do mundo real ao espaço da tela, a arte desce ao mundo, recolhe fragmentos do mundo, em uma simbologia de novos tempos.
Referências bibliográficas
HARRISON, Charles. Modernismo. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
HEARTNEY, Eleanor. Pós-modernismo. São Paulo: Cosac& Naify, 2002.
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Cia das Letras, 1996.
BATTOCK, Gregory. A nova arte. São Paulo: Editora Perspectiva, 2002.