A unica coisa que não é absurda é o próprio absurdo.

Tudo que é existe é absurdo, o que não é absurdo, o fundamento do absurdo, tão somente o absurdo não é absurdo.

O que era para existir, o nada, estava previsto para existir apenas o princípio do nada, o que se define por inexistência. Sendo assim, apenas o nada existe. A verdadeira realidade absolutamente triste.

Com efeito, tudo se define pelo princípio da inexistência, quando você morre é a efetivação do princípio da sua inexistência.

Deus é uma ficção do absurdo, a materialidade do mesmo modo, acreditar que deus é um espirito poderoso, isso não é apenas absurdo, entretanto, a produção da loucura, delírio cognitivo.

Deste modo, acreditar em deus, é a prova do endoidecimento, entretanto, como acreditar na imaterialidade.

Nada estava previsto para existir como de fato não existe, tive muito privilégio por entender o universo deste modo.

A única existência possível o nada, o infinito vazio, escuro, desértico e frio, nada mais é possível a existência.

Sendo assim, o que existe mesmo, a inexistência.

Deste modo, a realidade como produto da materialidade resultou exatamente do nada.

Quando você morre, objetiva a sua negação, passa ser a irrealidade, o que significa a inexistência.

Então somos seres inexistentes, do mesmo modo, a realidade cosmofísica, tudo acaba, voltando ser o fundamento da inexistência.

Como tudo passou a existir, sendo que a materialidade evoluiu do nada, a explicação é simples, o infinito escuro e frio, completamente desértico, a temperatura negativa produziu o gelo.

O referido em bilhões e bilhões de séculos, em uma evolução contínua por meio da química, produziu os átomos quânticos, deste modo, nasceu a materialidade.

A materialidade sustenta-se através da energia de hidrogênio, são bilhões e bilhões de sóis responsáveis pelos mundos paralelos, entretanto, tudo isso um dia vai acabar.

Como será o fim da materialidade, quando exaurir a combustão enérgica do hidrogênio, todos sóis transformarão em buracos negros, o infinito voltará ser escuro e frio, absolutamente desértico.

Desta forma, o nada se prepara para uma nova revolução cosmofísica, é exatamente assim, que tudo nasce e acaba em bilhões e bilhões de séculos.

Portanto, nada existe, se o próprio homem não tem existência, acreditar em deus, sinal de loucura, desequilíbrio racional, nada estava previsto para existir, tudo passou a existir pelo princípio do absurdo, portanto, só o absurdo é lógico.

Com efeito, apenas o absurdo é normal, racional, tudo que existe está no infinito para o seu desparecimento, a matéria nasce desenvolve e acaba, morre e voltar nascer continuamente, pelo princípio da incausalidade.

Não existe uma causa que determine nada, somos o nada, como ficção dissolvida em nossa inexistência.

O homem não consegue desenvolver a própria linguagem, a não ser na produção da ficção, somos a nossa ilusão como realidade ideologizada.

Edjar Dias de Vasconcelos.