A dialética da terceira exclusão ou lei do terceiro excluido.
Em latim classico, principium tertii exclusi ou tertium non datur, a exclusão da contradição na terceira proposição.
O que é a terceira exclusão em Aristóteles, afirmação da primeira proposição na segunda proposição, a partir do princípio da identidade, de tal modo, a exclusão da terceira proposição, na afirmação do contraditório.
Todo homem é racional, João é homem, logo João é racional, deste modo, funciona a lógica dedutiva formal, não é admissível uma terceira proposição que não seja coadunável com as duas primeiras.
Sendo assim, contrariamente, a terceira proposição não seria verdadeira, desta forma, articula o discurso linguístico na perspectiva aristotélica.
Portanto, sendo a terceira proposição afirmação das duas primeiras, na racionalidade cartesiana.
A lógica formal aristotélica, aplicada na racionalidade cartesiana, do mesmo modo, também aplicada na lógica indutiva, não apenas na racionalidade fenomenológica.
A primeira formulação fundamenta se no princípio da identidade, a segunda sustenta-se na lei da não contradição, do mesmo modo, a terceira, a fundamentação epistêmica do discurso epistemologiza-se na autenticidade.
Portanto, a terceira formulação, só pode ser afirmativa, na defesa da sistematização epistemológica.
Qualquer outro raciocínio, não seria lógico, sendo assim, atenderia essencialmente a lei do terceira exclusão, entendido como terceiro excluído.
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Com efeito, o que é verdadeiro não pode ser falso, no desenvolvimento do sujeito hermenêutico, de tal forma, muito difícil pensar e escrever com lógica, no recurso da dialética cartesiana, como produção aristotélica.
O que é entendida como lógica proporcional, aplicada ao fundamento da matemática, como instrumento das demais ciências, do mesmo modo, na linguística.
Princípio declarado como axioma perfeito.
Edjar Dias de Vasconcelos.