Jesus Cristo, Pilatos e Barrabás.
Quem foi Pilatos, em latim Pontius Pilatus, governador da província romana da Judeia, na época de Jesus Cristo, nomeado pelo imperador Tibério.
Inimigo de Herodes Antipas, governador de Israel indicado também pelo imperador romano.
Segundo Fílon de Alexandria, Pilatos mandou crucificar milhares de judeus sem julgamento, com exceção de Jesus Cristo.
Flávio Josefo, escritor da época de Jesus revela que Pilatos roubou toda riqueza do templo para financiar um aqueduto.
Em síntese, Pilatos era um grande assassino, odiava o povo Judeu, entretanto, defendeu Jesus Cristo, objetivando seu plano político, desejava matar Barrabás, sem indispor com a elite judaica.
Qual a diferença fundamental entre Jesus Cristo e Barrabás, Jesus muito politizado, culto, estudou nas escolas rabínicas com objetivo de ser pastor.
Entretanto, Jesus ao perceber que a religião estava profundamente associada ao projeto político de dominação romana, os pastores eram defensores da colonização de Roma.
Jesus começou atacar os templos e palácios, desistindo de ser pastor, relatórios dos evangelhos apócrifos, em aramaico.
Funda seu grupo com 12 apóstolos, os pregadores ao mesmo tempo, cria outro grupo com 72 duas pessoas, os destruidores de templos e palácios.
Os templos eram destruídos, os pastores surrados, Jesus sempre odiou pastores, motivo pelo qual quando a Igreja Católica fundou como instituição, em consideração a cristologia, denominou seus pregadores de padres e não de pastores.
Jesus foi condenado pelos pastores do seu tempo, comandados pelo sumo pontífice Caífas.
A pergunta fundamental, qual a razão de Pilatos defender Jesus, sendo que Pilatos detestava Jesus, a resposta, Jesus tinha como objetivo libertar o povo judeu de Roma.
Barrabás também, no entanto, Barrabás era chefe de um grupo armado, tinha como finalidade matar Pilatos, posteriormente, Herodes, o governador biônico indicado pelo imperador de Roma.
Barrabás comandante de uma guerrilha interna, tinha dizimado mais de 50% do exército romano.
Pilatos simplesmente aproveitou da condenação de Jesus pelos pastores da sua época, posicionando contra a condenação, propondo segundo as leis de Roma, que o povo pudesse decidir quem seria crucificado.
Jesus era muito popular entre os pobres, porém, Herodes não deixou o povo pobre chegar a praça, Jesus foi condenado por alguns pastores pedindo a sua crucificação.
Pilatos ficou enfurecido, era tarde demais, teve como representante de Roma, assinar a condenação de Jesus, justificando juridicamente a crucificação, Jesus como insuflador da ordem publica.
Deste modo, fundamentou Pilatos a morte de Jesus, incendiador de templos, surrador de pastores, tentativa de destruição do palácio de Herodes.
Como também por incentivar desobediência a Roma, o não pagamento de impostos, pregando que povo organizasse para expulsar os soldados de Roma em Israel.
Jesus Cristo não foi condenado por ser Deus, tal hipótese uma invenção dos apóstolos no ocidente.
Jesus foi crucificado, Barrabás ficou livre, continuou mantando os soldados romanos, motivo pelo qual Pilatos caiu em desgraça.
Pilatos foi convidado pelo imperador voltar a Roma, com a ordem de praticar o próprio suicídio quando estivesse no mar, deste modo, foi o fim de Pilatos.
Com efeito, as verdadeiras razões da crucificação de Jesus foram politicas, se Jesus tivesse sido morto por motivações religiosas seria por apedrejamento, segundo as leis de Israel.
A crucificação pena aplicada por Roma, a todos que rebelavam contra o poder do imperador.
A ideologia de Jesus ser Deus, estratégia teológica criada por São Paulo, com objetivo de converterem bárbaros ocidentais ignorantes.
Portanto, o cristianismo uma religião que no seu inicio combatia as formas de dominação política, hoje em sua vertente pentecostal, serve apenas para elegerem a direita e a extrema direita, a serviço do neoliberalismo.
Com efeito, a fé pentecostal contraria a própria ideologia de Cristo, sendo assim, teologicamente não pode ser cristológica, apenas uma prática religiosa de dominação dos pobres.
Edjar Dias de Vasconcelos.