A nação brasileira não tem apenas o caráter deformado, todavia, ausência de carater.
A respeito do latino, como entender o fenômeno do caráter deformado, refiro especificamente ao latino do novo mundo.
Produto das colonizações europeias, resultado das miscigenações diversas, o latino do novo mundo é essencialmente sem caráter, perigosíssimo.
Com efeito, não se trata da pessoa pobre, negra, evangélica, o novo latino é muito perigoso.
Qualquer país do novo mundo, o povo é essencialmente igual, Brasil, Bolívia, Colômbia, México, um povo cujo comportamento cultural fundamenta na imoralidade.
Deste modo, a deformação do caráter é cultural, faz parte da essência da mentalidade antropológica das nações, entretanto, entre os latinos o povo tem ausência de caráter.
A deformação do caráter pode ser modificada, com uma revolução institucional, a ausência do caráter não.
No Brasil existem pessoas com o caráter deformado, a grande maioria tem ausência de caráter.
Sendo assim, é possível a superação do caráter deformado de um povo, a ausência de caráter não.
O latino a priori não é confiável, não refiro a ninguém em especial, a ausência do caráter entre os latinos faz parte do processo civilizatório.
A minha reflexão não é ideológica, o comportamento do branco, exatamente igual ao comportamento do negro, como é DNA, do mesmo modo, do mulato, do índio, de qualquer latino.
De onde vem a imoralidade latina, qualquer resposta em particular não representa a verdade objetiva da análise, o fenômeno muito complexo.
Com efeito, a imoralidade vem de todos lados, numa junção da colonização com o cristianismo.
Portanto, a colonização objetivava a criação de uma sociedade de escravos, hoje de proletários explorados, a imoralidade reina nas relações econômicas, incrustada nas instituições.
A sacanagem prevaleceu no domínio dos pobres, sendo que os referidos tiveram também que desenvolverem o fenômeno da sacanagem como sobrevivência em relação ao dominador.
Desta forma, a anti ética transformou-se em padronização cultural.
Nesta relação de dominadores e dominados por meio da miscigenação, surgiu o fenômeno da ausência do caráter transformando-se em cultura nacional.
Deste modo, o povo do novo mundo, não terá futuro histórico, em metáfora, não é confiável o caráter de um morador de rua, como não é da mais alta figura da República ou de um cidadão de classe média cristão.
Não se trata de uma pessoa específica, refiro a cultura do Brasil, como sei que o fenômeno é cultural, muito difícil a superação da ausência do caráter, assim sendo, o país não tem futuro ético.
No Brasil os defensores da moralidade são também imorais, a ética é uma ética em defesa da luta de classes, não vejo perspectiva para as nações latinas, deste modo, a ausência da ética faz parte do neoliberalismo e dos seus defensores.
A corrupção é o fundamento das relações comuns e das grandes instituições, o povo brasileiro é essencialmente imoral, tenho muito medo do poder institucionalizado.
Como não acredito na civilização latina, procuro me isolar como forma de defesa, o problema do Brasil não é o Lula, Bolsonaro, Sergio Moro, o problema do Brasil é o povo brasileiro.
A nação não tem apenas o caráter deformado, entretanto, ausência de caráter.
No entanto, não se compara Lula com Bolsonaro, ambos têm projetos distintos para o Brasil.
Lula é social liberal, Bolsonaro neoliberal, Lula quer o Brasil com distribuição da renda, a direita e a extrema direita, querem o desenvolvimento da nação com a renda concentrada.
Em referência a defesa da moralidade latina, a mais absoluta falácia, o pré conceito ideológico generalizado, é o fundamento do processo civilizatório latino.
Edjar Dias de Vasconcelos.