SUÍÇA NÃO É SUÉCIA

Prólogo

Espero, com este escrito, estar incentivando os estudantes, concurseiros e eternos aprendizes, iguais a mim, a serem mais sistemáticos. Geografia e História são matérias importantes não apenas como cultura geral, mas principalmente em quaisquer concursos.

O ensino da História e Geografia é tão importante quanto o ensino da Língua Portuguesa, da Matemática, Física e Química entre outras disciplinas. Entendo que cabe aos professores buscar possíveis maneiras para trabalhar o ensino, propiciando o incentivo e uma aprendizagem significativa das supracitadas matérias.

UMA ANALOGIA COM O TEMA

O Brasil já foi dividido regionalmente diversas vezes e o órgão responsável por essa divisão no país é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A regionalização atual foi elaborada em 1970 (sofrendo alterações a partir da Constituição Federal de 1988) e divide o Brasil em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

As supracitadas regiões apresentam características específicas sejam elas físicas, como clima, vegetação e relevo; sejam sociais, como número de habitantes, índice de desenvolvimento humano e densidade demográfica; além das características econômicas, como Produto Interno Bruto e nível de industrialização.

UMA LEMBRANÇA EM CONFORMIDADE COM O TEMA

Em dezembro de 1988, fui designado para servir no Centro de Estudo de Pessoal – CEP, sito no Leme, Rio de Janeiro, RJ. O Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias é um estabelecimento de ensino do Exército Brasileiro, que, desde 1965, busca melhor compreender, estudar e preparar o homem. Naquela Unidade Escola reencontrei um oficial conhecido desde minha cidade natal (Campina Grande, PB).

Refiro-me ao já desencarnado Tenente-Coronel ANTONIO FERNANDO (SIMÕES) DA SILVA. Depois de um efusivo abraço perguntei ao oficial se ele já se acostumara aos hábitos dos cariocas. “Ah! Já. O carioca de um modo geral é brincalhão, chama o nordeste de norte e todos os nordestinos são paraíbas ou baianos.”. (SIC) – respondeu o exemplar militar. Jamais esquecerei dessas bem-humoradas palavras.

De fato, posteriormente pude comprovar essa acomodação não só dos cariocas, mas entre outras pessoas, até meus compatriotas nordestinos, que ainda entendem ser mais simples e fácil dividir o imenso Brasil em apenas duas grandes regiões: Norte e Sul.

AS REGIÕES DO BRASIL

Ora, a região Nordeste é composta por nove Estados! A região Norte em sete Estados, o Centro-Oeste em três Estados e o Distrito Federal; a região Sudeste contém quatro Estados e a região Sul, menor das regiões em extensão, é composta por três Estados.

Ao todo nosso Brasil contém vinte e seis Estados e um Distrito Federal. Fernando de Noronha é um arquipélago aprazível, onde morei por três anos e quase cinco meses, não conta como região porque faz parte do estado de Pernambuco. Apesar dessa criteriosa divisão, normatizada, para a maioria dos cariocas o Brasil se divide em Norte e Sul!

RETORNANDO AO TEMA

A SUÍÇA

Suíça é um país europeu montanhoso e quase todo coberto pelos Alpes. Está situada na Europa Central. Faz fronteiras com a Itália, França, Alemanha, Áustria e Liechtenstein. Na Suíça existem quatro idiomas oficiais: alemão, francês, italiano o romanche, enraizado no cantão dos Grisões, no leste do país. Os suíços são conhecidos por seus bancos e companhias de seguro, seu chocolate, seus queijos, seus relógios, sua indústria química e farmacêutica. Na suíça a moeda oficial é o franco suíço.

A SUÉCIA

A Suécia está situada no Norte da Europa sua capital é Estocolmo, é também uma parte dos países nórdicos e da Escandinávia. A Suécia divide fronteiras terrestres com a Noruega, a oeste, e com a Finlândia, a nordeste. Seu idioma oficial é o sueco. Ah! A Suécia é famosa pelo ABBA (grupo pop de grande sucesso nos anos 70), Roxette (grupo de sucesso nos 80), Alfred Nobel (criador do prêmio que leva seu nome). Na Suécia a moeda oficial é a coroa sueca.

CONCLUSÃO

Cabe a todos nós que pesquisamos, aprendemos e escrevemos ensinar e mostrar o real valor da importância do ensino de História e de Geografia, pois estudar essas matérias não é só lembrar o que já aconteceu (passado), ou acentuar que existem mapas e países diferentes, mas sim mostrar o que está acontecendo hoje, fruto do ocorrido no passado, e as atualidades que ocorrem pelo mundo onde se localizam os países e os atos e decisões sociopolíticas influenciadoras no presente e futuro.

É claro que eu poderia enumerar muitas outras diferenças entre a Suíça e a Suécia, mas essas diferenças podem ser encontradas na “web” por meio de uma pesquisa mais apurada. Esse não é o propósito deste escrito. Reitero para não restar dúvida: No imenso Brasil, Norte não é Sul e Nordeste não é Sudeste. As diferenças são claras assim como entre a Suíça e a Suécia.

Muitos não-europeus, principalmente, os americanos confundem a Suécia com a Suíça. Esse mesmo pessoal não sabe que a capital do Brasil é Brasília e não Buenos Aires que é a capital da Argentina. Brasília está situada no Planalto Central, região Centro-Oeste do nosso país (Brasil).

Enfim, para não fugir do tema devo ratificar que, a Suécia e a Suíça têm poucas semelhanças. Escrevo isso para não escrever que não têm nada a ver, pois diferem em quase tudo: cultura clima, geografia, política, moeda e linguagem entre outras diferenças relevantes.

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NOTAS REFERENCIADAS

– Textos livres para consulta da Imprensa Brasileira e “web”;

– Assertivas do autor que devem ser consideradas circunstanciais e imparciais.