A ideologia da realidade metafísica.
Fundamental entender o mundo, a origem do universo, o princípio da incausalidade, estamos aqui sozinhos, o nosso destino é o desaparecimento.
A heurística heteronômica epistemologia.
Somos seres para morte, nenhuma outra trajetória, o fim é o único caminho, as demais ideologias são mentirosas.
Fenomenologias hermenêuticas.
Os deuses são fantasias, o céu uma ilusão, a alma não tem existência, apenas a representação cognitiva.
A fortiori as nossas destinações.
O corpo é a única realidade temporariamente, posteriormente, a poeira química, junção ao átomo quântico.
O princípio incerto da materialidade ondularia, impossível a indução hipotética.
O que é o mundo, tão somente uma grande ficção, o fundamento é o anti princípio, a única existência o nada.
Apofanticidade hilética, o vosso entendimento exegético.
Os deuses, o mais absoluto delírio, acreditar apenas na imaginação, a constitucionalidade da existência, apenas a anti essência.
Deste modo, a nossa compreensão aletheica.
Você não consegue desenvolver uma grande abstração, o que era antes do nada, o próprio nada como constitucionalidade da substância.
A mais magnifica etimologia em alemão, Standortsgebundenheit, cuja tradução uma determinada situação existencial.
Entretanto, tudo é vazio, infinito, frio, escuro e desértico, este é o nosso verdadeiro mundo, sendo assim, continuará como única existência possível, a anti existência determinando a existência.
Em decorrência buscando recurso no alemão, no nosso dasein, estamos aqui neste mundo, sem perspectiva existencial.
O fim é tão somente a morte, o sol vai exaurir sua energia de hidrogênio, tudo voltará ficar escuro e frio, o universo preencherá de gelo.
Quanto a você, é a beleza do reencontro, a sistematicidade da contemplação, entretanto, no fundo a vossa essência, apenas um instante.
Quanto a mim, simplesmente sou um ser não inexistente, sequer tenho materialidade, sou a fragmentação do vazio substanciado na minha alma, sendo silêncio da madrugada, tive apenas a felicidade de viver o melhor dos instantes.
A contemplação das recordações idiossincráticas,
Edjar Dias de Vasconcelos.