O entendimento da interpreção dos sonhos.

O sonho é uma realização disfarçada de um desejo reprimido ou irrealizável praxiologicamente.

Assim sendo, é fundamental entendermos o que é o sonho, empiricamente a materialidade não efetivada do ponto de vista do mundo ideológico.

O indivíduo sonha indo ao mundo grego, pois na realidade nunca poderá ir.

O sonho é uma realização disfarçada de um desejo reprimido ou irrealizável praxiologicamente, o sonho é o que não pode ser concretizado,

A mais absoluta fantasia hermenêutica.

Deste modo, consecutivamente, o rapaz sonha namorando a moça desejada, quando na prática não é possível o namoro, sendo assim, o sonho é a realização da utopia, quando na realidade nunca poderá ser efetivada.

Com efeito, o sonho é a realização da fantasia psíquica, o individuo sonha ficando rico ganhando na loteria, sendo praticamente impossível tal possibilidade.

O sonho é deste modo, o que não é realizável no mundo praxiológico, assim sendo, deve ser hermeneuticisado por meio da fenomenologia.

Portanto, o sonho é a ideologia reprimida, a não representação da realidade, o individuo sonha que conversou com a mãe que já morreu, portanto, a manifestação da realidade reprimida, pois na prática a mãe não é inexistente.

Com efeito, o sonho é a ideologia reprimida, manifestada por meio da inconsciência, quando através do sono, o superego não consegue controlar o id ou seja o inconsciente.

Sendo assim, o inconsciente toma o lugar da consciência, agindo como se fosse a própria racionalidade, convencendo o cérebro através da memória reprimida, a realização da exposição utópica da verdade negada.

Desta forma, o sonho é a liberação do mundo repressivo por meio da linguagem cognitiva, sendo o sonho a realização da fantasia negada.

O desejo não realizado, a utopia cumpre o papel da realidade afirmada através da irrealidade material,.

Com efeito, o inconsciente usando o mecanismo da consciência faz o cérebro acreditar na fantasia, com proposições convencionais, no mais absoluto delírio.

Portanto, sonhar é destituir o cérebro do mundo real, quanto mais continuado for o sono, o cérebro em pleno repouso, o superego não consegue controlar as diversas memórias negativas guardadas no inconsciente.

Desta forma, uma guerra conflitiva das diversas memórias, uma delas sobrepondo as demais, produzindo a ficção no mundo inconsciente no uso do ego.

Para o entendimento da produção dos sonhos fundamental a compreensão como funciona o cérebro sapiens, e, a lógica do mundo opressivo.

Deste modo, sonhar do de vista da moral, significa libertar teoricamente da opressão reprimida temporariamente.

Em síntese a análise do instrumento exegético freudiano.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/06/2020
Reeditado em 13/06/2020
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