O que é a Filosofia analítica: Como entender as diversidades hermenêuticas.

Filosofia analítica no uso propositivo filosófico, teve início no século XX, designada como Filosofia científica no combate a metafísica.

Portanto, a Filosofia analítica de origem anglo saxônica, associada ao pragmatismo, contraria a especulação e fundamenta-se essencialmente na metodologia positivista.

Entendida como estudo rigoroso do conceito, aplicado as estruturas funcionais gramaticais.

Com efeito, as questões semânticas pragmáticas da linguagem, faz recurso metodologicamente em referência as ciências naturais, como procedimento científico, associada politicamente ao liberalismo econômico, hoje neoliberalismo, em defesa do direito positivista.

O que se entende pós contemporaneamente como positivismo lógico, deste modo, refuta qualquer proposição construtiva fundamentada no materialismo histórico.

Com efeito, denomina-se como Filosofia inglesa, contraria a Filosofia tradicional, como produto da metafísica especulativa, de origem latina.

Do ponto de vista axiológico, a Filosofia analítica defende as proposições fundamentadas em métodos indutivos, observáveis e verificáveis, por meio da demonstração.

Deste modo, faz também oposição a Filosofia continental associada a tradição europeia, em defesa da dialética, sobretudo, da hermenêutica, particularmente da fenomenologia, como produto do materialismo histórico.

Sendo assim, a Filosofia dialética está associada politicamente no mundo pós contemporâneo na defesa do social liberalismo.

Em síntese podemos dizer que a Filosofia analítica fundamenta-se no empirismo, pragmatismo e no positivismo lógico.

Entretanto, nos últimos dias existe um esforço em conciliar a Filosofia analítica inglesa com a Filosofia continental, no uso da dialética no próprio método filosófico analítico.

Sendo deste modo, no mundo ocidental, existem três tradições epistemológicas culturais, a Filosofia latina, cujo fundamento ainda é metafísico, a Filosofia anglo saxônica, sustentada no positivismo lógico, a Filosofia continental, sua episteme é dialética essencializada no neo-marxismo.

Com efeito, os fundamentos epistêmicos para o entendimento das diversidades hermenêuticas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/06/2020
Reeditado em 11/06/2020
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