A explicação epistemológica da fundamentação da lógica.
A lógica é sempre formal apresentada como fundamento dos diversos campos, entre as ciências do espirito e ciências da natureza.
Deste modo, a lógica pode ser fenomenológica, aplicada as ciências do espirito, sendo assim lógica hermenêutica.
Entretanto, por outro lado, a lógica aplicada as ciências da natureza, lógica indutiva fundamentada no campo da experimentação na comprovação das hipóteses.
Ainda existe a lógica aplicada ao mundo linguístico, como regra gramatical, tudo que referir como certo ou errado, depende de um acordo cultural epistemológico.
Deste modo, apenas convencionalidade ideológica cultural, não existindo objetividade no mundo linguístico, como em outras ciências.
Por último a lógica matemática, aplica-se semelhante método do mundo linguístico, convencionalidade pura, o correto depende de acordo, a matemática é a invenção de 10 números, do zero ao 9.
O numero 1 foi convencionalizado a representação de um único objeto, deste modo, consecutivamente, o numeral zero representa zero objeto.
Como pode o numero 1 acrescido com o zero o qual não significa nada, na junção com o numero 1, representarem dez objetos, a partir dessa junção, acabou-se a lógica matemática.
Com efeito, a matemática não tem lógica, a matemática tem convencionalidade representativa, entretanto, a matemática não é ciência como são as demais ciências da natureza.
Todavia, as ciências naturais não existem sem o instrumental matemático.
Então qual é a questão do método indutivo empírico, no uso da matemática, é que toda análise na utilização linguística para entender a fenomenalidade do objeto, quando a ciência é empírica, usam se duas lógicas, a lógica indutiva e a lógica dedutiva, sendo a última fenomenológica, hermeneuticisada.
Com efeito, a lógica da representação, a questão da fundamentação, na determinação hermenêutica no método indutivo, epistemologicamente, isso significa que poderão acontecer contradições, do ponto de vista da argumentação, como também em relação a experimentação.
Sendo assim, em relação a química, toda argumentação poderá ser somente aproximada, Bachelard.
Em relação a física, sobretudo, a física quântica de ondulação, Heisenberg, toda argumentação é incerta, ninguém sabe o tamanho, muito menos a velocidade do átomo.
Em relação as demais ciências naturais, depois de Einstein a percepção da não quantificação exata da energia proposta a qualquer materialidade, no tempo e espaço, tudo que se sabe refere-se a teoria da relatividade.
Deste modo, o que podemos saber, a respeito da certeza, apenas a incerteza, a lógica não é exatamente lógica, neste sentido que justifica-se a frase, tudo que sabemos na perspectiva da objetividade não passa de ilusão.
Como afirmou Nietzsche, a verdade é uma construção cultural ideológica, sem a representação do que seria a verdade, em síntese uma convencionalidade, tal qual a lógica convencional.
Então temos que construirmos as representações no limite propositivo das referidas hipóteses, campo indutivo, quanto a fenomenologia, a dependência do método hermenêutico, na utilização da epistemologia. .
Entretanto, qual seja o método, a lógica sempre será subjetiva, parcial, cultural e histórica, tanto mais quando for fenomenológica, menos sendo indutiva.
Edjar Dias de Vasconcelos.