REPUBLICAÇÃO DE UM ARTIGO DE 2.014.
Considerando que o atual presidente da República despreza publicamente os pobres e indefesos e majoritáriamente a toda população, que deveriam ser devidamente informada regularmente, como fazia ao tempo do ex-ministro da Saúde- Mandetta (descartado e injuriado) mesmo com excelente desempenho;,em especial,até em benefício do governo  insensivel e desfaçatez diante da pandemia, que ceifa a vida de milhares de brasileiros -sem que proporcione alguma ajuda material e moral;  sonegando primárias informações e criando clima de aversão à imprensa, aos jornalistas e todos os órgãos de comunicação, proporcionando não  divulgação à imprensa em geral, dados e estatisticas reais de vitimas e de mortos:  não respeitando os profissionais que servem ao interesse público.Considerando que atual momento político nacional é grave nas áreas da saude e da economia, em que o atual inquilino do Planalto, manifesta publicamente sua indiferença e ausência de dignidade tumultuando tudo e contrariando profissionais da ciência e julgando-se entendido no assunto-indicando até remédios impróprios pela comunidade internacional da ciência. 

Considerando que a terrível e avassaladora presença do COVID-19,pandemia de assola o mundo e o Brasil impiedosamente;
Considerando que é criticado e reprovado por sua conduta

 perante o mundo  e em especial desprezando até a ciência em favor de uma política genocida e inconsequente:Considerando que por via de um autoritarismo  deixa o País à deriva e é desqualificada a nação figurando como um pária.Considerando que seus anseios políticos seriam para um reeleição,nem começando ainda a governar em harmonia com os poderes republicanos;
Considerando que alguns militares das Forças Armadas são avessos a profissão ( respeitada) do jornalismo (vide homenagem abaixo de 2014 - assinada e sob minha total responsabilidade)-fato ocorrido ao tempo da Revolução de 1964,ou golpe conforme a vontade/desejo de quem assim interpretar-
Considerando que há dentro do Exército oficiais que não concordam com o autoritarismo e o desprezo à imprensa;
Eis o que ocorreu -quando me apresentei para o estágio militar há tempos e como o comandante do 4o.Regimento de Infantaria na época se manifestou...reservadamente e a postura independente do major NER.
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MAJOR NER: UMA LEMBRANÇA COMOVIDA-UM HERÓI...
Após ter terminado o CENTRO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA (CPOR),situado até hoje no bairro de Santana,no antigo casarão onde morou José Bonifácio de Andrada e Silva,o patriarca da Independência, em São Paulo,  poderia até ou não realizar estágio em algum outro quartel do Exército,para, de Aspirante a Oficial graduar-me-- 1º. Tenente,da arma de Infantaria.Em 1963 houve a formatura solene no estádio coberto do Ibirapuera,com direito à presença de familiares e amigos...Compareceu o comandante do IIo.Exército,cujo nome já esqueci. Ninguém é de ferro.A Revolução de 64 ainda não ocorrera,mas o País era a “Casa de Noca”...
Já cursava a Faculdade de Jornalismo “Cásper Líbero” e exercia a nobre profissão,logo no início da carreira da qual nunca abandonei na vida,até a presente data.Tenho registro no Ministério do Trabalho nessa honrada profissão.
Por volta de 1966 apresentei-me ao MAJOR NER, Comandante da área de recrutamento para tentar galgar o maior posto que um Oficial da Reserva poderia alcançar,em época de paz.Naquela época o Exército General estava em quartel acanhado em São Paulo e não havia sido construído o complexo que é hoje, no Ibirapuera,com todo o comando concentrado do II Exército e da IIa.Região. Hoje impera a modernidade no Exército,principalmente em SAMPA.
Preenchida a ficha com dados pessoais e profissionais, a papelada foi ao então Ministro da Guerra, como era chamado na época que aprovou tudo sem nenhum problema.Mais tarde que o Ministério da Guerra passou a ser Ministério do Exército, o que – a rigor – estava mesmo mais correto!! Nosso Exército sempre procurou a PAZ, não a GUERRA.
Os radicais idiotas –minoria insignificante- em SAMPA faziam torturas,vitimas,perseguições em pessoas que nem sempre mereciam.Deu no que deu. No 4º. RI –era tropa- permanecíamos nos acampamentos com tiros reais de morteiros e armas letais contra inimigos imaginários,numa "guerra" que chamaríamos de “convencional”. Lá não havia torturadores...Nem Oficiais da Reserva se prestavam a isso. Só exercícios táticos nos morros inabitados de Carapicuiba...com a tropa e armamento pesado.
Publicada a convocação, vem em minha casa um telegrama do MAJOR NER para me apresentar... Aí êle me disse que iria para o 4º. Regimento de Infantaria situado em Quitaúna,próximo a cidade de Osasco. Vizinha de SAMPA,até hoje!!
Passados os dias,aguardando e novamente o MAJOR NER me chamou.  Mas naquele dia estava indignado,inconformado e eu- ignorante de carteirinha de burocracia militar- não sabia exatamente porquê.
Aí abriu uma pasta cuja capa dizia- sigiloso e reservado.-E  disse-me, “olho-no-olho”:
“Eu não poderia mostrar isto aqui para você, mas vou mostrar... O coronel comandante do 4º. RI não quer lá nenhum jornalista. VOCÊ FOI RECUSADO... No entanto, ele manda lá... e eu, é quem escolho aqui.Aqui eu mando e você vai se apresentar amanhã-sem falta- lá em Quitauna”!!!
Disse ao MAJOR NER: “Vou ficar entre dois fogos... estou preocupado”!!
Mais calmo, MAJOR NER adiantou: “Aspirante, você ande direito por lá...
 Você vai ser observado...Tenho responsabilidade nessa decisão”.

“Amanhã cedo você se apresente em Quitauna!!!”
Abanei a cabeça e disse que sim,por óbvio,mas fiquei preocupado com essa recusa numa ficha de recrutamento,por ser jornalista” . O MAJOR NER me vendo ao vivo e a côres...o Comandante de longe vendo uma ficha me rejeitou. Por óbvio,NER sentiu meu caráter...
Tudo mais aconteceu naturalmente em Quitauna. Nem o Coronel comandante que me recebeu- no dia seguinte- sabia o que eu sabia.. Sôbre pastas sigilosas e reservadas-lidas e relidas. No Exército – ao contrário dos civis – quando chega uma pessoa nova na unidade de trabalho em nível de Oficial e Sargento – ele é apresentado a todos os colegas, numa sala que os militares chamam de “cassino”, mas nada de parecido com o que o vulgo entende. “Cassino” é simplesmente uma sala onde se reúnem os militares para apresentações dos que chegam,reuniões,palestras, estratégias e conferências...
Por ironia,do destino – na minha apresentação aos Oficiais- conheci o então 1º. Tenente CARLOS LAMARCA, que já comandava a 2ª. Companhia de Petrechos Pesados do 2º. Batalhão...
Só quando já estava fora do quartel LAMARCA foi promovido a Capitão... Será objeto de outro comentário...
 
Diversamente dos civis que quando chega alguém novato no emprego,no escritório ou na empresa, parece a todos “bichos de zoológico”...(vagando...) quando não, inicia-se o chamado “bullyng”- uma das coisas mais pervertidas e nefastas do cérebro humano.
Os militares estavam e estão mais avançados do que parece a nossa vã ignorância ideológica-democrática-partidária-estúpida-guerrilheira,  burra e sem vergonha!!! Os militares não fazem “bullyng”... Respeito é bom... e a gente acaba gostando.
Quantas vezes ensinei recrutas nordestinos –pobres diabos- a higiene pessoal, a escovar dentes... quantas vezes, como oficial de rancho, deixei soldados voltar na fila do almoço/jantar repetir a marmita,pois, em casa não tinham o que comer. O EXÉRCITO para mim  foi e é escola de vida e brasilidade. O nosso EXÉRCITO é pobre e pobre são os militares!! Dignidade e brasilidade não faltam a todos.
Saí com elogio em boletim interno,mas me poupem para não transcrevê-lo. Não por vergonha, mas me poupe o vitupério...
Tudo ficou entre mim e o MAJOR NER- Saí do 4º.RI e nunca mais o vi.    Mais tarde passou para a Reserva. Tragicamente morreu num incêndio incontrolável na Volkswagen, onde era o Chefe da Segurança,da gigante alemã. Uma parede enorme desabou e esmagou meu amigo  fiel- o herói MAJOR NER.                                                                                           * UM HOMEM QUE ACREDITAVA EM OUTRO HOMEM...
*UM HOMEM QUE ACREDITAVA TAMBÉM EM JORNALISTA...
*UM HOMEM QUE NÃO ME CONHECIA E ACREDITOU EM MIM.
O Coronel que me recusou,ainda ao meu estágio foi removido.  Outro Comandante assumiu o Regimento de Infantaria, que tinha um efetivo de aproximadamente 1.500 homens... É pouco ??
O Coronel quando me recusou... estava ainda no quartel o 1º. Tenente- CARLOS LAMARCA..., que depois,quando saí, passou a Capitão!!!
O Coronel não queria um “ jornalista”, mas sem saber tinha um subordinado que acho que vocês conhecem e já ouviram dizer...pelos jornais!
Não precisa repetir seu nome,pois é desertor  EXÉRCITO. Está morto.
Bandido para o EXÉRCITO; admirado por alguns...TEM GOSTO PARA TUDO !!!   
MAJOR NER não pertence a este Mundo...mas vive no meu coração!
 
helion verri
 
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Comentários
 
08/03/2014 12:56 - helion verri
Claudynha minha colega e leitora e até amiga com palavras diretas. É tudo verdade. Fui recusado pela profissão sem ser conhecido...mas encontrei alguém que "olho no olho" manteve uma posição. Major Ner não nos pertende mais...está só na lembrança. Como sugestão tenho a transcrição de um artigo do fim do século XIX de jornalista,cujo titulo é - UMA MENSAGEM A GARCIA... se não encontrar no meu site,você querida achará no google,pois,é universal e atemporal. O Major Ner é o Rowan da história... dá um pulo lá. Obrigado sempre e eternamente. Um beijo na testa da poetisa (parece triste,na foto). Até breve.Assinado-seu agora e sempre -admirador.
08/03/2014 11:49 - Claudynha
MAJOR NER, homem sábio, viu em você um homem honrado. Amei ler essa homenagem e conhecer um pouco mais da nossa história, do nosso Exército que sempre procurou a PAZ e não a GUERRA. Aplausos poeta!!! :-)Bjimmm