A inexistência de um centro como proposição hermenêutica.
Hoje é sexta, não tenho certeza, costumo perder a noção do tempo, sem problematização, porque sexta é apenas uma etimologia.
As etimologizações não têm significação pelo fato de não corresponderem as realidades.
Sexta, sábado, são irrealidades do suposto tempo, pelo fato do tempo não existir.
Com efeito, o que existe, apenas o girar da terra, as trocas dos lados, a continuidade dos lados, movimentando interminavelmente.
Do mesmo modo, o sol, tudo gira sem parar, esse movimento confunde com a existência das coisas.
Por que tudo gira, a terra o sol, pelo fato de estarem soltos no infinito, caindo sem parar.
Entretanto, o infinito não tem fim em nenhuma das direções, tudo vai caindo continuamente, o movimento uma queda constante.
Assim, funcionam os mundos galácticos, os múltiplos mundos paralelos.
Entretanto, o tempo é uma abstração, não existem dias, meses, anos, pelo fato de não existir o tempo.
Do mesmo modo, não existem, segundos, minutos, horas, existem apenas as etimologizações.
As etimologizações são convenções mentirosas ideologizadas, então o sol é o centro da nossa galáxia, não existe centro, há tão somente o movimento.
Toda realidade tem sua logocentrização, cuja lógica logocêntrica, refere apenas ao centro daquela materialidade, é assim, com o mundo cosmofísico.
O sol não é o centro da nossa galáxia, tal referência é um erro copernicano, do mesmo modo, a terra como centro, um equívoco ptolomaico.
O universo não tem centro, como não tem centro a cognição, a razão é perdida nela mesma, movimenta-se em torno de cada ideologização, refere-se a hermeneuticização fenomenológica.
Deste modo, nenhuma ideologia epistemológica é referência para qualquer análise cultural, a epistemologia fundamenta-se em equívocos etimológicos.
As etimologias formatam as proposições, sem uma racionalidade lógica propositiva, apenas ideologizações.
Sendo assim, não há lógica objetivando a fundamentação, a racionalidade cartesiana é absolutamente desconstruída.
O que é a verdade apenas a racionalização cognitiva epistemologizada, ideologicamente.
Deste modo, apesar da linguagem, a cognição fundamenta-se no autoengano.
Edjar Dias de Vasconcelos.