Uma explicação a respeito da definição do amor.
A amor é a fonte da contemplação, alegria do coração, a exuberância dos sonhos.
A felicidade substanciada na alma do corpo, o desejo indelével preso no sorriso dos lábios.
A amor é a própria esperança no futuro consubstanciado no presente, a florescência da face do rosto.
Com efeito, o amor é o afeto descoberto, na existencialidade da vida vivida.
O amor é a imagem encontrada aos ideais conquistados, a contemplação dos grandes desejos.
Sem amor a vida é fútil, como se nada fosse real, o mais profundo silêncio perdido na perspectiva de um tempo sem sentido.
Deste modo, o amor é a substância da cognição premeditada, a áurea de um grande encantamento.
Quem ama quer ficar ao lado, a presença contínua, a mais magnifica significação.
O amor é a dignificação do próprio espírito, o brilho da luz do sol, a incandescência do infinito inteiro.
O amor é beleza da própria existência, quem ama compreende o sentido de todos movimentos.
O verdadeiro amor não é viciado, tão somente a interminável presença de um grande afeto.
O amor acontece quando o corpo revela o mais exuberante desejo, a emoção entende o sentimento da felicidade efetivada nas ações prazerosas.
O renascer do espírito, a recriação da alma, a reconstituição dos olhares, a magnificência do substrato solidificado no corpo, como unificação de duas essências.
Amar é como sentir o brilho da brisa, a suavidade da tarde, a condensação da noite, como fundamento indescritível de dois corpos.
O amor é como um interminável sentimento de duas almas presas ao mesmo corpo, consequentemente, em cada espaço conquistado.
Desta forma, o amor é percepção da realização do afeto, dos corpos consubstancializados na mesma idealização da existência contemplada.
Edjar Dias de Vasconcelos.