O fluido da existência dentro do tempo histórico.

O tempo passa muito rápido, não parece ser a vida passando, entretanto, tudo flui, deste modo, vai se efetivando a existência.

Sendo assim, a vida é a fluência do tempo, a essência é o desaparecimento, tudo acaba como se nada tivesse acontecido.

O manhã é a síntese do passado, sendo o referido a sistematização do futuro.

O estar no mundo é a efetivação do instante, posteriormente, a negação como se nada tivesse realizado.

Deste modo, é a vida, como se desenvolve o instante, no futuro a superação da cognição.

Tudo desaparece, como se a realidade fosse o movimento da anti dialética, a nova tese a ausência da antítese.

Portanto, a falácia da causa, o entendimento metafísico das ilusões.

O que somos a incausalidade do anti princípio, a imaterialidade como fundamento da materialidade.

O que somos fluido crítico do vazio, o desértico mundo, escuro e frio, conglomerado de gelo, produzindo o não sentido de existência.

Entretanto, é magnificamente ver a beleza do campo, dos rios e das florestas, a água do mar.

Mais tarde tão somente o silêncio da existência.

Edjar Dias de Vasconcelos.

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Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 29/05/2020
Reeditado em 29/05/2020
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