O fluido da existência dentro do tempo histórico.
O tempo passa muito rápido, não parece ser a vida passando, entretanto, tudo flui, deste modo, vai se efetivando a existência.
Sendo assim, a vida é a fluência do tempo, a essência é o desaparecimento, tudo acaba como se nada tivesse acontecido.
O manhã é a síntese do passado, sendo o referido a sistematização do futuro.
O estar no mundo é a efetivação do instante, posteriormente, a negação como se nada tivesse realizado.
Deste modo, é a vida, como se desenvolve o instante, no futuro a superação da cognição.
Tudo desaparece, como se a realidade fosse o movimento da anti dialética, a nova tese a ausência da antítese.
Portanto, a falácia da causa, o entendimento metafísico das ilusões.
O que somos a incausalidade do anti princípio, a imaterialidade como fundamento da materialidade.
O que somos fluido crítico do vazio, o desértico mundo, escuro e frio, conglomerado de gelo, produzindo o não sentido de existência.
Entretanto, é magnificamente ver a beleza do campo, dos rios e das florestas, a água do mar.
Mais tarde tão somente o silêncio da existência.
Edjar Dias de Vasconcelos.
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