Deus, Feuerbach, Marx, Darwin e Nietzsche, os verdadeiros assassinos de deus.

Onde está deus, perguntou Nietzsche, deus está morto, quem matou deus, respondeu Nietzsche.

O homem, tão somente o homem, entretanto, por que o homem matou deus.

Respondeu Nietzsche, pelo fato de deus ser uma criação do homem, deste modo, deus é uma ideologia humana, uma ideologia perversa pois transforma o homem em submisso a dominação política.

Como muito bem refletiu Feuerbach, o homem criou deus, porque sem deus, viveria o próprio desespero.

Sendo a fé a falácia de uma falsa causa, motivo pelo qual não existe causa.

Portanto, o efeito, a própria tragédia existencial, sendo assim, deus é uma questão psiquiátrica.

Com efeito, deus é o espírito humano alienado em outra realidade imaginaria.

Deus simplesmente nunca existiu refletiu Feuerbach, é apenas uma ideologia criada pelo homem, com a finalidade de justificar a própria tragédia humana.

Marx foi terceiro assassino de deus, a religião é o produto da desgraça humana, um povo sem esperança, massacrado, cuja existência não tem futuro civilizatório.

Foi necessário deus, deste modo, justifica a vida, transformando a desgraça em utopia, justifica o homem pela mitologia da fé, perderei tudo nesta terra, entretanto, terei o céu, fazendo da miséria virtude.

Sendo o paraíso a eternidade.

Deste modo, que tem fé vive a crença da fé no limite do desespero, apologia da falácia invertida.

O quarto assassino de deus, Darwin ao mostrar através da ciência, a biologia da evolução, hoje teoria sintética evolutiva.

Todas formas de vida vieram de uma única célula mater, pelo mecanismo da replicação, adaptação e mutação, surgiram as diversidades das espécies.

Todas as coisas estão nas mesmas coisas.

Portanto, nenhuma espécie é especial, tem o mesmo papel biológico na natureza, a vida existe simplesmente pelo mecanismo da mutação, modificando continuamente.

A lógica da produção virológica e a mesma da reprodução da vida humana.

Uma interminável guerra entre as formas de vida, a nossa sorte, temos a linguagem e criamos a ciência.

Depois de Darwin tantos outros mataram deus, a Física quântica, tal qual, a Física de partícula.

A Filosofia e a Psicanalise, então hoje sabemos que estamos neste mundo, cujo futuro é duvidoso em todos aspectos, do mundo político a evolução biológica.

Somos seres frágeis abandonados na nossa existência, a única certeza o futuro do nosso corpo, a transformação em poeira química.

Na mimética composição do átomo quântico.

Somos pequenas partículas quânticas soltas ao infinito aberto.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/05/2020
Reeditado em 20/05/2020
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