O homem é o seu próprio cérebro, motivo pelo qual usa a fenomenologia como percepção.

O homem é o seu próprio cérebro, sua memória formatada, deste modo, todo homem é previsível.

Portanto, o homem é o limite da sua memória sinteticamente determinada, a estrutura cognitiva sustentada.

Entretanto, o homem não tem consciência que é apenas o seu cérebro ideologizado, fenomenologicamente.

Sendo assim, a percepção é um equívoco, uma espécie de método platônico, fundamentado na caverna, tudo que a razão percebe, a projeção do vácuo das estruturas mentais, a realidade não é a percepção hermeneuticisada.

Estou referindo ao método fenomenológico, não a indução empírica, desta forma, a minha análise é puramente hermenêutica, não tem existência a verdade, a não ser sua ideologização fenomenológica.

O cérebro determina o próprio cérebro, através da estruturação da memória, uma vez estruturada, a mente substancializada impossibilita a mudança.

Nesta lógica, estou refletindo a respeito da sistematicidade do cérebro fenomenologicamente perceptivo, destruindo a teoria da percepção, como mera ideologia.

Com efeito, a não ser que a mente obedeça a estruturação dialética da razão, novamente reconstruída.

Deste modo, continuamente, o que formata a mente, muito difícil do homem deixar de ser o que é, de tal modo, o homem será como está constituído seu mecanismo cultural.

Com efeito, a realidade mimetizada na memória, motivo pelo qual a razão é instrumentalizada ideologicamente.

Todavia, o homem não entende que o cérebro determina o cérebro, deste modo, evitando a modificação, sendo assim, o homem é exatamente, o que é a sua memória essencializada.

Com efeito, a consciência tem como substrato a inconsciência, é no domínio da não consciência que se cria a consciência no desenvolvimento da epistemologia.

O homem só consegue mudar o cérebro, quando o mesmo, através da Filosofia e da Psicologia, compreende a estrutura ideológica do cérebro.

Entretanto, quem muda o cérebro é o próprio cérebro, sendo que o referido tem como função a sua preservação.

Nesta perspectiva é constituída a memória, como fonte da consciência.

Fenomenologicamente, o cérebro inteligente, entende a hermenêutica como método, sendo a verdade tão somente ideologização, uma questão de método, então, como compreender a cultura, quando cérebro é produto da referida.

Portanto, muito difícil o cérebro compreender o próprio cérebro, a memória é exatamente a produção da alienação, tudo que a pessoa pensa, é a representação da estrutura cognitiva exegeticamente interpretada.

Libertar-se do cérebro, seria a destruição da memória, a superação dos diversos sensos, do mesmo modo, dos mundos epistêmicos.

A memória evoluída é aquela que supera a si mesma, cotidianamente, na reformatação dos novos cérebros constituídos. Porém, na preservação da estrutura equivocada da percepção.

Portanto, a memória não tem como superar a sua própria lógica cognitiva.

O homem sem liberdade para ser diferente, a mente sustenta-se em sintonia com suas ideologizações, de tal modo , é a lógica das memórias formatadas.

Com efeito, perigo quando o homem tem poder, pois suas ideologias consubstanciadas na mente, fazem o homem ser exatamente o que é cada homem como espécie.

O sapiens é um animal sem consciência, no sentido exato da etimologia, pois o mesmo não tem domínio estrutural da mente, comporta-se através dos impulsos incontroláveis da memória formatada em cada cérebro.

Todavia, o cérebro desconhece a mecanicidade da minha explicação, sendo assim, prevalece a ilusão da consciência como produção da cognição não esclarecida.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 16/05/2020
Reeditado em 17/05/2020
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