Explicação epistemológica do conhecimento em Karl Mannheim.
Existe um pensador interessante, cujo nome Karl Mannheim,
sua principal obra, Ideologia e utopia.
Ideologia para Mannheim, tão somente certa estrutura do pensamento.
Portanto, como estruturar epistemologicamente a realidade cognitiva.
O modus operandi para entender os objetos fenomenológicos, o que é a estrutura de consciência.
Posteriormente Mannheim determinou, consciência socialmente condicionada.
Percepção social limitada, isso significa que todo conhecimento depende,
da estrutura social da consciência.
Deste modo, a consciência é antes de tudo, consubstancialidade política.
O saber nas ciências do espírito, ideologias particulares objetivadas.
Sendo assim, o saber absoluto é obscuridade, apenas particular e parcial.
A natureza infinita do saber, a razão sapiens é inacabada.
Portanto, as orientações cognitivas, são resultadas das visões parciais de mundo.
Com efeito, o que é o conhecimento, a perspicácia da lucidez.
Diríamos proporcionalidades sintéticas, a compreensão da realidade tratar-se a.
Da percepção limitada, parcial e fragmentada, de tal modo, que o saber em sua totalidade não existe.
A fenomenologia do espírito sua fragmentação, aproximação como imaginou Bachelard.
Proporcionalidade cultural como pensou Nietzsche, parcialidade Karl Mannheim.
Mannheim desenvolve uma pergunta fundamental. Qual é a estrutura de memória cognitiva para o desenvolvimento do saber.
Apesar do fato ser fenomenológico, dialético entre a estrutura de consciência e do objeto.
Qual é o mecanismo de síntese apropriado à razão sapiens, para fornecer ao sujeito cognitivo o conhecimento.
A dificuldade é propositada por duas grandes razões, a primeira, a essencialidade do saber.
Todo saber é infinitesimal do mesmo modo, a produção do fato fenomenológico.
Uma ação interminável entre o sujeito racional e o objeto.
Portanto, todo saber acabado fenomenologicamente é ideológico.
O que se entende por absolutismo, entretanto, o dever do entendimento.
É fundamental a complexidade da representação, no entendimento do objeto aproximado.
Portanto, significa que existem varias verdades, com efeito, as verdades representativas ou interpretativas.
São exatamente ideologias, totais ou são parciais.
Existem interesses motivados na relação sujeito e objeto.
Para Mannheim conjuntos cofatoriais, que formam as memórias fundamentadas na mente.
Sendo o limite da racionalidade, na perspectiva histórica.
Como compreender os fenômenos, a não ser ideologizando suas complexidades.
O saber é sua unilateralidade, não é possível o conhecimento pleno.
O que significa não existir a verdade, tão somente sua representação,
ideologizada no tempo e espaço.
Deste modo, definir o que é um fato fenomenológico, tão somente reestruturar as projeções intuitivas, indecifráveis.
Professor: Edjar Dias De Vasconcelos.