A destruição da razão.
A destruição da razão, um livro escrito por Gyorgy Lukács, obra essencialmente polêmica, contestada academicamente, grandes intelectuais atacaram o livro sem piedade, direita e esquerda.
Todavia, o livro criou impacto acadêmico, ódio e fascinação, deste modo, A destruição da razão, o livro deve ser analisado epistemologicamente, no entendimento do aspecto ideológico do livro.
Foi estabelecido a respeito do livro uma certa demonologia, devido a crítica epistemológica formulada por Lukács.
Ele mostra analiticamente que a partir de Schelling, Schopenhauer, Nietzsche, Heidegger, entre outros acadêmicos, o pensamento alemão caminhou na perspectiva da irracionalização, na defesa da anti civilização.
Deste modo, a razão foi destruída, na negação do marxismo ortodoxo, a destruição do materialismo histórico e, sobretudo, a dialética marxista no entendimento contraditório das relações sociais.
Todo pensamento que não objetiva superar a luta de classes, a eliminação do pensamento filosófico fundamentado no liberalismo econômico, a superação da mistificação da realidade política e econômica.
Portanto, a razão foi destruída devido o distanciamento do pensamento clássico do próprio marxismo.
Não se faz transformação social e política, sem o domínio de uma hermenêutica, verdadeiramente científica, qualquer distância do pensamento clássico de Marx, fundamenta-se na anti racionalidade.
Com efeito, o mundo moderno é essencializado na anti razão, a racionalidade não lógica, que não defende a igualdade social.
Deste modo, o papel da Filosofia criticar a razão que não entende o processo racional, tal procedimento deve ser eliminado, por ser contrário ao desenvolvimento da civilização.
Sendo assim, a verdadeira civilização só será possível com o socialismo.
Deste modo, qualquer outro caminho, caracteriza desvio da racionalidade científica, sendo o estabelecimento da anti razão, essencialmente a crítica e Lukács.
Com efeito, a verdadeira razão foi destruída, por ideologia política a serviço do capitalismo liberal.
Edjar Dias de Vasconcelos.