A figuração demoníaca do espírito cognitivo.
A nossa diferença essencial está na cognição, o resto é cor, tamanho, geografia social e tempo histórico.
Entretanto, a hermenêutica é fundamental, o modus de pensar, a heurística epistemológica.
A minha exegese, o esforço contínuo para entender o mundo, menos ideologizado possível.
A redução eidética fenomenologicamente, na superação da reminiscência platônica.
A destruição pedagógica da anamnese filosófica, desde modo, a reconstrução ontológica da razão dialética.
Na constituição do éskhatos, a ordem da operacionalidade óntica, a nova linguagem indutiva.
O fundamento do historicismo, a materialidade cultural do neo-marxismo.
Na perspectiva do social liberalismo, a heteronomicidade cognitiva.
Quem sou eu, tão somente a estrutura gnosiológica da memória do meu cérebro, estabelecido.
O hilozoísmo do cogito construído, apofanticamente.
Deste modo, o idiossincrático mundo propositado, o qual deve a fortiori ser referido.
Apercepção apolínea de Nietzsche, contrária, ao sonho destrutivo da existência.
A definição do mundo dionisíaco, expressão de menor valor etimológico.
Proposições apodíticas.
A causa de Aufhebung hegeliano, a negação determinada pela contradição entre a tese e antítese, deste modo, as reformulações contínuas.
As rupturas epistemológicas, portanto, não sou a vossa razão, as demais coisas as diferenças, da cor, do tempo, do tamanho e da geografia social.
Sendo o mundo a nossa representação hermenêutica.
Edjar Dias de Vasconcelos.