Marx e Engels: Uma visão científica do Estado político.

Marx e Engels, dois grandes filósofos, eles rejeitam a teoria clássica do Estado, como mediador dos conflitos, pelo contrário, o Estado é criador de conflitos sociais.

O Estado nasceu exatamente, com esse propósito, desencadear o conflito, objetivando a proteção da propriedade privada.

Quem pensar diferentemente, da referida epistemologização é abobado ou desonesto, pois o Estado é um instrumento de domínio de classes.

No liberalismo econômico, hoje neoliberalismo, a função do Estado é proteger o capital, contra o trabalho, sobretudo, a distribuição da renda.

Deste modo, o Estado é uma instituição cuja função produzir a pobreza, na medida em que evita a distribuição da renda, ideologia política da Escola de Chicago.

Para proteger a propriedade privada, do mesmo modo, o capital financeiro, o Estado neoliberal preserva as relações sociais de domínio.

Estabelecendo normas jurídicas elaboradas dentro dos princípios democráticos ou Estado de Exceção, o judiciário é um instrumento da manutenção da pobreza.

Portanto, exatamente, a lógica da justiça aplicada, o juiz tem papel de capataz, para tal é bem remunerado pela burguesia.

Deste modo, a concepção do Estado como instrumento de dominação de uma classe sobre outras, substancia-se nas condições materiais de existência de uma determinada sociedade.

A política pela qual o Estado adota, através do seu comando por meio da burguesia.

Sendo assim, o Estado é a estrutura social produtiva de uma determinada forma de sociabilidade, qualquer outro modo, de entender o Estado é mentiroso, mistificador.

Portanto, o Estado é fundamental, sem o Estado a burguesia não exerce seu poder de exploração econômica, não é possível a extração da mais valia.

O Estado é o resultado do caráter anti-social da vida civil, sendo assim, o Estado existe com uma única finalidade, manter o trabalhador na pobreza.

A função do Estado neoliberal criar cada vez mais a exclusão social, na produção dos pobres.

Portanto, um trabalhador neoliberal ele é simplesmente um retardado mental, classificado como abobado.

A exclusão resultada da produção da miséria, só poderá deixar de existir se for mudada a natureza política do Estado.

Cada Estado político fundamenta-se em uma ideologia, quais as principais ideologias econômicas do Estado moderno, liberalismo econômico versus socialismo.

Neoliberalismo versus social liberalismo, dois movimentos partidários disputando o Estado, direita e esquerda, sendo que a direita objetiva a defesa do Estado de exclusão, na manutenção do Estado neoliberal.

A esquerda o social liberalismo, em defesa do desenvolvimento econômico com a renda distribuída, mantendo o pleno consumo e produção, procurando maior inclusão possível.

Hoje no mundo está em desuso, tanto o liberalismo econômico, como o socialismo.

O Estado moderno, sua essência política fundamentada no iluminismo, tem como dinâmica a manutenção da desigualdade econômica, mantendo as condições de exploração.

O Estado é produto da desigualdade social, uma revolução institucional na perspectiva democrática, só é possível no caso do Brasil, se os abobados tiverem uma visão crítica do Estado político, o entendimento como o neoliberalismo produz a miséria.

Para tal o indivíduo tem que conhecer o pensamento político neoliberal, do mesmo modo, o marxismo em sua complexidade.

Neste sentido, quem não conhece o pensamento político científico marxista e a ideologia da Escola de Chicago, como fundamento do neoliberalismo, transforma-se em um abobado útil a dominação econômica.

É fundamental uma revolução social liberal, quanto mais longe for a exploração da mais valia, maior o amontoado de miseráveis.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/04/2020
Reeditado em 02/04/2020
Código do texto: T6904182
Classificação de conteúdo: seguro