A fenomenogia da percepção, como é possível a análise do desenvolvimento cognitivo.
Ser é perceber e ser percebido, compreender e ser compreendido.
Portanto, ser é refletir epistemologicamente, o que é a verdade o entendimento subjetivo.
Deste modo, o saber reduz a percepção, sendo assim, o objeto é o que percebemos da realidade.
Com efeito, as coisas são o que entendemos da existência das coisas.
Sendo assim, fenomenologicamente, a materialidade restringe a ideia que fazemos das coisas.
A percepção a essência do entendimento restritivo, a razão compreende a realidade como fundamento da matéria.
Portanto, o substrato do conceito, a substancialidade não existe independente da mente.
O sapiens é sua ratio ou seja, a cognição organizada, o processo de síntese substanciado na memória sistêmica, deste modo, o saber é sua mente cognitiva.
Sendo que o cérebro através da memoria constituída, organiza os dados perceptivos, estruturando a cognição holística, na percepção fenomenológica.
Todavia, o saber hermenêutico, é produzido por uma relação dialética, entre sujeito e objeto, com a prevalência do sujeito exegético.
Entretanto, para Kant é impossível conhecer as coisas em si mesmas, o denominado fato em si.
Só conhecemos as coisas tal qual percebemos, sendo que a percepção depende da estrutura organizacional da memória.
Percebemos o objeto, quando o referido é para nós, conhecemos o fenômeno, tal como ele aparece.
Entretanto, como o objeto é em si mesmo, neste aspecto, o saber fenomenológico transforma-se na mais absoluta alienação cognitiva.
Edjar Dias de Vasconcelos.