A fenomenogia da percepção, como é possível a análise do desenvolvimento cognitivo.

Ser é perceber e ser percebido, compreender e ser compreendido.

Portanto, ser é refletir epistemologicamente, o que é a verdade o entendimento subjetivo.

Deste modo, o saber reduz a percepção, sendo assim, o objeto é o que percebemos da realidade.

Com efeito, as coisas são o que entendemos da existência das coisas.

Sendo assim, fenomenologicamente, a materialidade restringe a ideia que fazemos das coisas.

A percepção a essência do entendimento restritivo, a razão compreende a realidade como fundamento da matéria.

Portanto, o substrato do conceito, a substancialidade não existe independente da mente.

O sapiens é sua ratio ou seja, a cognição organizada, o processo de síntese substanciado na memória sistêmica, deste modo, o saber é sua mente cognitiva.

Sendo que o cérebro através da memoria constituída, organiza os dados perceptivos, estruturando a cognição holística, na percepção fenomenológica.

Todavia, o saber hermenêutico, é produzido por uma relação dialética, entre sujeito e objeto, com a prevalência do sujeito exegético.

Entretanto, para Kant é impossível conhecer as coisas em si mesmas, o denominado fato em si.

Só conhecemos as coisas tal qual percebemos, sendo que a percepção depende da estrutura organizacional da memória.

Percebemos o objeto, quando o referido é para nós, conhecemos o fenômeno, tal como ele aparece.

Entretanto, como o objeto é em si mesmo, neste aspecto, o saber fenomenológico transforma-se na mais absoluta alienação cognitiva.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/04/2020
Reeditado em 01/04/2020
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