A fragilidade da nossa existência.

Cada instante é um século, a eternidade faz em frações de segundos.

O momento é a própria ilusão, o medo a única reflexão.

Não pensei que fosse viver o bastante para poder sentir a maior angústia.

Hermenêutica não apodítica, onde está o eidos da nossa existencialidade.

O éskhatos metafísico.

Podemos contar apenas com a ciência, na presidência da República, um Bolsonaro maluco, desesperado em defesa do neoliberalismo.

Se os peões não trabalharem os ricos morrem de fone, ficando também pobres.

Motivo pelo qual carros de luxo desfilando pelas ruas, a elite ultradireitista berrando é uma simples gripe.

O presidente, por ausência de cultura não consegue refletir com padronizações cientificas.

As aléticas proposições incompreensíveis.

Quanto aos deuses que criaram o mundo, em seus paraísos escondidos,

indiferentes as cenas de terror e maleficência.

A mais elevada alétheia as intuições propositadas.

Quando amanhece um novo dia, o desespero aumenta, como se você estivesse solitariamente em um canto na floresta cercado por dezenas de leões famintos.

Como fugir, a indescritível sensação apofântica, o ágape perdido.

Recorrer a quem a não ser ao próprio destino, a fantasia a única utopia.

A fortiori aos nossos sonhos.

Viver é poder respirar bem a cada momento, o tempo é tão somente o passado presente, o futuro apenas este instante.

Anamnese analítica.

Ainda bem que a cognição inventou a medicina, a ciência a teoria da evolução, a compreensão da estrutura genética da maldição.

Multidões ao desespero, a mais absoluta solidão, a pergunta fundamental, qual razão de tudo isso acontecer.

A resposta nenhuma lógica epistemológica explicativa, o mundo é exatamente deste modo, tristeza e incompreensão.

Estar aqui é um grande perigo, a fragilidade da existência, qual o futuro do mundo, a incausalidade da predestinação.

A história sapiens da sopa primitiva etíope aos grandes pongídeos a evolução ao DNA mitocondrial.

Portanto, somente o fenômeno da replicação da célula mater em uma interminável guerra virológica ou bacteriológica.

Indução imprescritível.

Até onde vamos não sei, entretanto, a origem do átomo quântico, o preceito indelével de tudo que existe.

A felicidade neste tempo histórico, minutos somados, na prevalência da sorte.

Tomara que um dia tenhamos esperança, entretanto, a natureza não privilegia ninguém em sua consubstancialidade permanente.

Porém, sei que somos apenas cognições estruturadas, com efeito, o medo da destruição.

A repetência interminável da continuidade, todavia, na desconstrução dos elos repetitivos.

Assertórica metodologia idiossincrática ao futuro imaginado.

Deste modo, foi feito o universo cosmológico, a inteligência sapiens, uma ondulação incompreensível.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 29/03/2020
Reeditado em 29/03/2020
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