Explicação o que é o idealismo de Platão em comparação com as ideias produzidas empiricamente.

Idealismo uma doutrina filosófica platônica, segundo a qual o pensamento é a origem como fonte de todo conhecimento.

Isso significa que para Platão, existe outro mundo separado deste mundo físico que fazemos parte, sendo o referido composto de realidades perfeitas.

Deste modo, o mundo referido é imutável, modelos e paradigmas das coisas sensíveis em referência a realidade, acessíveis por meio da inteligência perceptível.

Razão pela qual a cognição é inteligível, compreendendo a realidade através da participação, o entendimento de tudo que for necessário.

Para Platão as ideias são os únicos componentes do mundo real, constituído por modelos perfeitos sendo o mundo empírico inferior.

A concepção neoplatónica das ideias abriu caminho para o entendimento de deus, céu e inferno, é na filosofia helênica que fundamenta a ressurreição e a reencarnação.

Portanto, separa a cognição do corpo, confunde a linguagem com a alma, o espirito linguístico com a reencarnação.

Posteriormente, Descartes entendeu o mundo fenomenológico, com as ideias que estão na memória de qualquer sapiens.

Entretanto, para David Hume, a ideia como cópia das impressões sensíveis, as imagens imprimidas na memória cognitiva.

Com efeito, para os empiristas as ideias, fruto empírico por meio das experiências sensíveis, sendo o conhecimento reduzido aos mecanismos indutivos.

Para Descartes, os modelos de cognição, a imagem das coisas, as ideias inatas, com as quais nascemos, não sendo produto da experiência adquirida.

Para Locke as ideias são produzidas, construídas ou adquiridas, entretanto, não são inatas, apesar da linguagem ser própria do homo sapiens.

O desenvolvimento cognitivo depende da socialização da linguagem, Vygotsky, contrariamente, o sapiens é capaz de envelhecer sem ter absolutamente ideias no cérebro.

Em nosso momento histórico, o pensamento é entendido como estruturas cognitivas construídas, Piaget.

De tal modo, as estruturas linguísticas são dependentes das estruturais sociais, Marx, a linguagem formatada, Antônio Damásio e Derrida.

A razão tem funcionalidade através da memória logocêntrica, Derrida.

Sendo assim, a cognição desenvolvida depende essencialmente das estruturais sociais, a linguagem não é independente da memória nas ideologias simbólicas representativas, Bourdieu.

O sapiens é a sua cognição estruturada, sendo o homem o seu cérebro, como produto do meio.

Devemos fazer o que for mais correto, entretanto, o individuo é essencialmente dependente do seu convívio cognitivo.

Todavia, entendo as ideias como sínteses produzidas na formação dos novos entendimentos, motivo pelo qual é fundamental entender a reativação, como sociedade política construída.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/03/2020
Reeditado em 20/03/2020
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