Parmenendes, e, o movimento como forma do engano epistemologico.
Parmênides, 540-450 a.C.
O ser é imóvel, não muda, a realidade é eterna e infinita, tudo se repete infinitamente, em ciclo monótono, sem sentido a existência.
Com efeito, a natureza não muda, tudo permanece igual eternamente, são dois caminhos a seguir.
O caminho da verdade aletheica, da realidade imutável e perfeita, sendo o caminho da inteligência, na perspectiva do ser.
O segundo caminho, da dóxa a experiência sensível do não ser ou seja o caminho do movimento.
O sábio aquele que não deixa enganar pelos sentidos, só é real aquilo que for produzido através do mais puro pensamento, deste modo, pensar é a representação da cognição estática.
Qual é o fundamento epistemológico formulado por Parmênides, o movimento é impossível porque representa a passagem do não ser para o ser, deste modo, consecutivamente.
Com efeito, o verdadeiro ser é imóvel, uno e eterno, não modificável, sendo o pensamento Parmênides, verdadeiramente conservador, justificador das relações sociais, do domínio político e econômico.
Lógico que sua filosofia epistemológica não se fundamenta nas ciências, todavia, em preceitos metafísicos, pois tudo na natureza é mudança, se não fosse a mudança a evolução biológica não produziria o homo sapiens.
Do mesmo modo, a química entendeu posteriormente, através dos estudos de Lavoisier, tudo na natureza é mudança de estado.
A própria Revolução Industrial, a perfeição na produção depende da mudança dos objetos fabricados, seguindo a evolução no tempo histórico.
Portanto, não tem sentido o pensamento e Parmênides, fundamenta no mais absoluto delírio.
Edjar Dias de Vasconcelos.