O encantamento da alma.
Para o vosso amor te ofereço tudo, até mesmo o meu sangue, se for a vossa exigência.
Ofereço a minha essência se necessário for, pois você é a maiêutica da dialogicidade da minha existência.
A produção mimética da reprodução ontológica designada pelo afeto.
Sendo você o éskhatos da minha existencialidade, superarei a compreensão linguística epochecizada da ideologização do mundo.
Se você for o meu amor te ofereço a vida, entrego aos teus braços a minha complacência, serei a estruturação da sua memória lógica.
Serei eternamente a luz dos seus olhos, a extensão do vosso entendimento, da vida e do mundo.
A sua altura a grandeza do vosso espírito.
Darei a ti o coração, o ar e a respiração, se for a vossa contemplação, farei da minha alma a vossa essencialidade.
Serei a sua própria existência.
Você será aletheica substancialidade do mundo.
A luz dos meus olhos substanciará a vossa cognição, serei a essência dos seus sonhos.
Não sei explicar o sentimento, mas posso te oferecer doçura, a idiossincrática ternura, sendo a minha essência o vosso encantamento.
Você será a minha veneração, o mais exuberante desejo apofântico.
A vossa pessoa a minha escatologia transcendental.
A gradeço pela sua existência a beleza do seu sorriso.
Te darei tudo, os pés e as minhas mãos, o ´cérebro e a própria intuição.
Poderá então ter a essencialidade da minha alma, compreenderá quanto é precioso o fascinante afeto.
Serei a facticidade da vossa consubstancialidade propositada como preceito indelével do encanto.
Tenho tudo para te oferecer, se não tiver darei um jeito de conseguir, você é o substrato do meu desejo.
Você é a luz que o escuro precisa para poder compreender o infinito.
Ter o seu amor é como ter o mundo, então lhe ofereço o oxigênio produzido pelo hidrogênio.
Tudo que quero é ver você iluminado o universo inteiro.
O meu coração bate por ti, possibilitando vitalidade ao meu ser, sinto o cheiro forte da vossa exuberância.
Serei de ti até ao fim, farei da sua dor a minha dor, da minha alegria a vossa felicidade.
Te venero, você me encanta, a meiguice dos vossos lábios o sussurro do meu olhar.
Você a hilética heurística da minha hermenêutica.
Estou aqui o tempo todo para poder admirar a sua pessoa, diante ti, emocionalmente contemplando a vossa resplandecência.
Agradeço a você o vosso amor, como uma luz cosmológica substancializando o meu coração.
Você é o brilho da minha alma, a transcendentalizacão da minha imaginação.
Você é a essencialidade da minha dignificação, o fundamento da minha existência.
O você está o tempo todo dentro da minha alma, como essencialidade que leva o movimento dialético do sangue, fazendo o coração bater.
Deste modo, você é a minha própria existência, o sentido último do elo mitocondrial da replicação da espécie sapiens.
Edjar Dias de Vasconcelos.