A relação do feudalismo com o governo neopentecostal de Bolsonaro.
Grandes acontecimentos marcaram a Europa dos séculos XIII ao XIV, a Guerra dos Cem Anos, França e a Inglaterra.
A peste bubônica matando três quartos da população da Europa, separação definitiva das Igrejas do Ocidente e do Oriente.
Criação de novas universidades, o desenvolvimento das ciências naturais.
Autonomia da filosofia em relação a teologia, questionamento do pensamento escolástico, fundamentado no tomismo aristotélico.
Deste modo, o início do fim da Idade Média, filósofos importantes desse período.
São Boaventura 1240-1284, procurou destruir a filosofia tomista, na tentativa de recuperar o platonismo agostiniano.
Os padres franciscanos da universidade de Oxford Inglaterra, Roberto Grosseteste 1168-1243 e Roger Bacon 1214-1292, desenvolveram a investigação indutiva em defesa das ciências da natureza.
Guilherme de Ockham a separação entre a fé e a razão, a filosofia não sendo mais serva da teologia, sendo a referida não mais considerada como ciência.
Ockham combateu a metafísica, em defesa do método empírico, a ruptura entre a Igreja e os Estados nacionais, a separação do poder temporal do poder espiritual.
O nascimento da razão autônoma em defesa da ciência natural contra todas formas de mistificação da realidade social.
O que está acontecendo com o Brasil na era pós contemporânea, com ascensão da ultra direita no poder por meio da teologia neopentecostal, o desenvolvimento da mentalidade metafísica, antes do Renascimento.
Tal análise revela o atraso cultural da nossa pátria mãe, na perspectiva do evangelismo ultrapassado culturalmente, defendido por Bolsonaro.
O projeto político, cultural, bolsonarista representa historicamente 700 anos de atraso, anterior a Revolução Renascentista, quando prevalecia a fé na destruição das ciências, o sonho dos bolsomínios.
Entretanto, pergunto, qual a razão do Sergio Moro defender o bolsonarismo, será que não consegue entender a revolução cultural até aos nossos dias ou em razão de desejar ser Ministro do Supremo.
Edjar Dias de Vasconcelos.