O que é a Fenomenologia de Kant a Foucault, as teorias perceptivas.

O que é fenomenologia, o estudo da percepção, portanto, a fenomenologia aplica-se as ciências do espírito.

Como através da análise o sujeito cognitivo pode ter certeza a respeito da verdade, quando o entendimento é apenas perceptivo.

A pergunta fundamental é possível perceber objetivamente ou apenas ideologicamente.

Para Foucault a percepção é uma ideologia subjetiva, não existe sujeito cognitivo que não seja ideologizado, subjetivamente, nas diversidades epistemológicas.

Nietzsche acha que perceber é exatamente equivocar-se, pelo fato que não existem verdades objetivas, apenas interpretações culturais, preceitos ideológicos.

O que pensa Schopenhauer, a verdade é uma representação do sujeito ideologizado em consonância com a vontade de domínio.

Deste modo, Kant o conhecimento uma síntese entre sujeito e o objeto, com a estruturação lógica a priori da memória, sendo que as coisas em si mesmas não existem.

Com efeito, o conhecimento é apenas a percepção sapiens do objeto ideologizado a priori através da cognição perceptiva.

Hegel a respeito da fenomenologia a percepção do espírito refaz seu desenvolvimento partindo da certeza sensível ao saber absoluto.

Com efeito, na aplicação do método dialético tríade, tese, antítese e síntese, na elevação do espirito cognitivo.

Husserl por meio da redução eidética a partir da qual é possível descrever a empiricidade do fato fenomenológico, no uso da estrutura lógica da memória cognitiva, na apreensão da essência.

Gadamer a compreensão precisa ser hermeneuticisada no entendimento do fato fenomenológico, cada hermeneutização atende-se uma procedência epistemológica.

Desta forma, o resultado da análise em última instância, a reprodução da ideologia da epistemologia escolhida.

Sendo assim, é impossível fenomenologicamente a percepção objetivamente correta, em sua percepção filosófica, tudo funciona por representações ideológicas.

O que é então a percepção fenomenológica objetiva de qualquer objeto,

apenas a interpretação subjetiva ideologizada na perspectiva da razão instrumentada por meio do sujeito epistemológico ideologizado.

Portanto, a impossibilidade da percepção como produto interpretativo na representação objetiva da realidade fenomenológica.

Edjar Dias de Vasconcelos.