Jean Baudrillard: Instrumentalização da razão massificada.
Baudrillard, França 1929-2007.
Reflete a respeito da sociedade de massa, o fenômeno da indústria cultural.
Portanto, na perspectiva do consumismo, produto do liberalismo econômico, hoje neoliberalismo.
Para Jean Baudrillard, a sociedade não pode ser mais compreendida, a partir da estruturação de classes sociais.
As classes sociais não se entendem como classes, o trabalhador perdeu a sua identidade, comporta exatamente com a ideologia do patrão burguês.
Pelo fato que o operário foi massificado, o trabalhador tem vergonha da sua condição de explorado, negando ideologicamente a exploração, sendo despersonalizado, em relação a sua verdadeira identidade.
De tal modo, o massificado transformou-se em bestializado, desenvolvendo uma ideologia política em relação a exploração econômica de neutralidade.
Com efeito, o trabalhador imbecilizado aderiu a banalização cotidiana, transformando-se em agente da anti transformação.
Sendo assim, com a razão instrumentalizada, evita a mudança política social, portanto, defende a própria exploração.
A mídia como sub produto da dominação liberal, criou na razão massificada o que é qualificado de hiper realidade, denominada de realidade virtual.
Deste modo, a realidade virtual é substanciada na realidade de ficção, a vida como espetáculo, na perspectiva do domínio econômico.
No entanto, o que entende a sociedade massificada, a dominação como perspectiva civilizatória, a classe trabalhadora parceira da dominação econômica na defesa das relações de exploração.
O Brasil hoje de Bolsonaro, no neoliberalismo, vive exatamente a mecanicidade da referida análise, a própria sociedade explorada é contrária a transformação, de tal modo, a defesa da ideologia de dominação, o grau máximo da consciência bestializada.
Edjar Dias de Vasconcelos.