Explicação o que é ideologia.
O que é ideologia, explicarei a etimologia na perspectiva marxista, portanto, ideologia não é um conjunto de ideias para explicar a realidade.
Com efeito, um conjunto de ideias para dissimularem a realidade, o objetivo da ideologia passar a mentira como verdade.
A ideologia tem como finalidade o engano, levar a pessoa pensar inadequadamente.
Motivo pelo qual a ideologia distorce a realidade, não deixando o indivíduo ter percepção do real, a pessoa ideologizada fica abobada, zumbida.
Tipicamente do comportamento psíquico social brasileiro, a ideologia destrói a cognição, imbeciliza o cidadão, faz a pessoa pensar politicamente contra o seu bem estar social, deste modo, funciona a ideologia.
A compreensão de mundo do ideologizado é distorcida, tudo que pensa não corresponde com o real, na prática a pessoa é desorientada sem perspectiva social da vida econômica.
A pessoa ideologizada transforma em zumbi, não tem noção do erro, como falso entendimento, vive a ilusão como se fosse a realidade.
Com efeito, a ideologia camufla a realidade, ocultando ao mesmo tempo dissimulando a verdade, levando ao grau máximo o fenômeno de ignorância da pessoa, quanto mais ideologizada mais abobada.
A verdadeira razão da ideologia, preservar a dominação de classe, fazer o dominado abobado aceitar a exploração econômica, como um fenômeno absolutamente normal.
Portanto, o abobado não consegue reagir a não ser em defesa do dominador.
Com efeito, a ideologia tem como função a defesa de quem domina, preservando a dominação, o idiota não pode perceber que é explorado.
A ideologia tem como finalidade apaziguar as diferenças sociais, ocultando a dominação, evitando o conflito aberto, como relação de exploração entre opressores e oprimidos.
Deste modo, a ideologia é uma forma de consciência, todavia, ilusória levando o indivíduo assimilar a dominação, como modus libertário.
No velho latim.
Ad dominitatio, exploratatio ab bobotatio, o domínio e a exploração do abobado.
Em síntese a ideologia epistemologicamente sustenta a dominação do oprimido, como algo perfeitamente normal.
Edjar Dias de Vasconcelos.