George Berkeley, o princípio da imaterialidade da cogniçao.
George Berkeley 1635-1753.
Professor de Trinity Collège de Dublin, como pensador estudou Locke, Newton e Descartes.
Escreveu um magnífico livro, o Tratado sobre os princípios do conhecimento humano.
Em seu libro, Berkeley defendeu a seguinte tese, tudo se reduz à mente, a realidade é a sua percepção através do cérebro.
Todo conhecimento do mundo resume-se pela capitação dos sentidos, tese empirista.
Todavia, a existência das coisas nada mais é, a não ser a percepção que temos da existência de tudo que existe, o princípio contraditório da própria tese.
Pelo fato de existir apenas o espírito.
Portanto, a vida é a percepção de tudo, deste modo, o ser é perceber e ser percebido.
Sendo assim, para George Berkeley, a realidade material fundamenta-se tão somente na ideia que fazemos das coisas, o mundo é a nossa cognição.
Nada além da cognição como fenômeno da percepção.
Com efeito, a referida projeta na definição do mundo a linguagem como razão fenomenológica, produto da memória estruturada.
Na prática Berkeley nega a existência da matéria, afirmando apenas a substancialidade da mente, como se fosse possível o desenvolvimento da linguagem sem o corpo.
A razão cognitiva só tem existência a partir da formação da memória neurônica, sustentada no cérebro, não existe percepção sem materialidade, negado por Berkeley.
Deste modo, a mais absoluta irracionalidade, devido a impossibilidade da imaterialidade da cognição, a razão é produto da matéria, na mais perfeita dialeticidade.
Berkeley, como se a realidade fosse apenas a alma, a única materialidade possível, composta cognitivamente.
Sendo desta forma, para Berkeley, o mundo como ilusão corpórea da materialidade, em razão da mente não ser materializada.
Ele coloca como fundamento da existência da alma, deus, da imaterialidade, o espírito, o único que prevalece como fenômeno perceptivo.
Edjar Dias de Vasconcelos.