A triste história do homo sapiens.

Em um tempo imemoriável, surge a vida no planeta terra, possivelmente na Etiópia, onde originou a sopa primitiva.

Portanto, desencadeando no primeiro é único DNA, todas formas de vida, remontam ao DNA primitivo.

De bactérias aos grandes mamíferos, de prossímios aos antropoides, pongídeos aos proto hominídeos, hominídeos ao homo erectus ao homo sapiens, hoje o homo pós contemporâneo.

Uma historia de tristeza e dor, de comedores de carniça a construtores de aeronaves.

Construtores de palafitas a palácios, o homo um cruel manipulador, dissimilado e dominador.

No velho latim clássico.

Homo temporis pos stultus est.

O homem pós contemporâneo é cafajeste.

O homo pós contemporâneo define-se por ser mentiroso, de caráter indefinido, melhor explicitando deteriorado.

O homo pós contemporâneo é perigoso, enganador, não tem como objetivo a honestidade, engana em tudo, em todos aspectos, a mais absoluta ausência de caráter.

O homem se define exatamente por não ter caráter, a essência cultural do presente momento histórico, o homem de má fé, como classificou Sartre.

Portanto, o domínio de classe é entendido como caráter essencializado pela ideologia.

Entretanto, como tudo iniciou, pongídeos ainda primatas, desceram das árvores adentraram as savanas ao infinito aberto, tiveram que erguerem as cabeças como forma de defenderem dos seus devoradores.

Surge então o fenômeno do bipedismo, a evolução das cordas vocais, a produção do som, posteriormente, a linguagem, hoje a construção da cognição.

Todavia, não mais na condição do homo erectus, entretanto, sapiens, quando procuram as cavernas, superando a condição meramente animal por meio da linguagem e do sexo.

Com a linguagem desenvolvida, dormindo nas cavernas, o sexo passou a ser cotidiano, quando a mulher supera sua condição de cio, surgindo o fenômeno da menstruação como forma de proteger o organismo.

De comedor de carniça a picanha, de organizador de clã a tribo, hoje Estado político.

O homo pós contemporâneo um organizador do indivíduo, como forma de melhor servir ao Estado político neoliberal.

O homem hoje não defende mais a estrutura de clã, tribo, sociedade, o que existem são classes sociais.

Motivo pelo qual o homem tem que ser entendido como guerra de classes sociais, o horror da burguesia capitalista.

A luta de sobrevivência humana se dá pela construção do Estado político, entretanto, boa parte da humanidade não compreende a ideologia de classes, o homem de cognição não politizada, em síntese o homem bestializado.

O homem imbecilizado o contemplador das ilusões, instrumentaliza seus inimigos.

O sapiens empobrecido não faz ideia o quanto é odiado, detestado pela burguesia dominadora, usa da democracia por meio do Estado para colocar o pobre em uma situação de miserabilidade.

Entretanto, quem instrumentaliza o poder dos dominadores, os pobres bestializados.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/02/2020
Reeditado em 14/02/2020
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