Não estava previsto a existencia de nada, apenas o infinito vazio, escuro, frio e desertico.

Não estava previsto a existência de nada, apenas o infinito, vazio, escuro, frio e desértico.

Nenhum planeta, muito menos galáxias, mundos paralelos, tão somente o vácuo.

A existência sapiens nem pensar, todavia, tudo aconteceu do nada, da anti matéria formatando a matéria.

A cognição construída, a loucura de todas loucuras, o desenvolvimento tecnológico, os grandes sistemas filosóficos, com etimologias inventadas.

Imagine então, uma análise científica epistemologizada.

Como poderia pensar a origem dos átomos quânticos, tudo isso seria um magnífico delírio.

Compreender a existência do mundo, a partir de alguns trilhões de séculos, incompreensíveis tais proposições.

Entretanto, aconteceu uma revolução cosmológica, a origem de todas as coisas.

A pergunta fundamental, como nasceram todas as coisas, através do princípio da incausalidade, qual o fundamento do princípio referido, não houve fundamento epistemológico para existência de tudo que existe.

Entretanto, o infinito está constituídos de múltiplos mundos paralelos, sendo que tudo nasceu do nada, para mesma referência terá que voltar.

Ser o que sempre foi, o que é a realidade, é exatamente, o nada.

Com efeito, a trilhões de séculos atrás, em um tempo imemorável, o infinito escuro e frio, provocou a produção do gelo, desencadeando a formatação dos primeiros átomos quânticos.

Com efeito, a revolução quântica produziu os trilhões de mundos paralelos, consubstancializados em galáxias multiplicas sobrepostas continuamente umas as outras.

O que sustenta a vida composta no infinito, a energia de hidrogênio, produzida pela energia do sol.

São milhões de sóis exaurindo pelo infinito indeterminado, todos serão no futuro transformados em buracos negros, quando tal fenômeno acontecer, o infinito voltara ser determinado pelo vazio.

Prevalecerá o vazio, escuro, frio e desértico, quando terá o reinicio da ressureição da matéria, desse modo, consecutivamente, os universos paralelos vão e voltam em trilhões de séculos existentes.

O mundo será destruído, nos próximos cinco bilhões de anos, esse tempo é tão pouco na representação da linha do tempo, não corresponde 00,1% do tempo que já existiu.

O infinito vai acabar quando os sóis morrerem, o princípio da existência da formação acadêmica entendida.

Deste modo, é impossível a existência de céu, inferno e alma, qual é a necessidade de um deus, quando tudo é determinado pelo princípio da incausalidade.

Quanto a minha pessoa, a vossa figura humana, a humanidade toda, somos em relação ao futuro, partículas quânticas de gelo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 12/02/2020
Reeditado em 13/02/2020
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