O pensamento epistemológico de Richard Rorty.

Filósofo especialista em epistemologia, defensor da corrente pragmática, denomina-se de neopragmatismo, Filosofia americana plicada a teoria do conhecimento.

E epistemologia formulada por Rorty procura mostrar que a filosofia moderna, em boa parte defende o pressuposto de que razão procura espelhar a natureza, como garantia do conhecimento representando objetivamente a realidade.

Portanto, tal entendimento, sustenta-se em epistemologias ideológicas.

Rorty é um crítico radical dos velhos modelos da teoria do conhecimento, sobretudo, em referência a Filosofia Continental.

A respeito da teoria analítica, cujo modelo descreve a representação da realidade que se encontra na mente, no mundo prático empírico não representa a verdade, pelo menos em sua parcialidade do entendimento.

O conhecimento não pode ser apenas a justaposição de paradigmas porque o objeto sempre tem sua objetividade em si, não correspondendo com a mente estruturada paradigmaticamente.

Com efeito, não existe outro modo de entender a análise a não ser que aceitemos uma metodologia da parcialidade epistemológica.

O objeto do conhecimento está fora da mente, mas o mecanismo do conhecimento está exatamente dentro memória, não se pode conhecer sem a mesma.

Deste modo, como evitar a projeção das cognições estruturadas a priori das diversas memórias, solidificadas no cérebro como conhecimento, o entendimento do fundamento epistemológico da realidade enquanto processo de análise.

Entretanto, os mecanismos do conhecimento não podem ser exatamente a projeção estruturada da mente.

Porque desse modo, se fosse, conhecer seria apenas representação cognitiva da memória estruturada determinando o ser do objeto.

A teoria da representação da realidade que se encontra fora da mente, sendo que é tarefa fundamental da Filosofia em suas diversas correntes, criar então, a construção geral de uma representação que corresponda parcialmente à realidade em sua análise.

Portanto, a necessidade da superação dos paradigmas tradicionais, entretanto, construir uma análise fenomenológica abolutamente correta, totalmente impossível.

A teoria da construção da verdade objetiva, apenas mito epistemológico, a verdade é subjetiva e parcial.

Para Rorty modelos antigos paradigmáticos, estão completamente superados, não se deve mais serem aplicados ao entendimento epistemológico do objeto.

Pelo seguinte motivo, suas perspectivas do entendimento são absolutistas, nenhum modelo absolutista corresponde com a verdade dos fatos em análise.

Sendo a sua principal crítica, na construção de uma nova epistemologia, conhecer é muito mais que usar o velho modelo tradicional.

Então o paradigma deve ser entendido na superação dos modelos que não atendem mais as noções culturais dos novos tempos.

A natureza da hermenêutica diferenciada que corresponda em parte com o fundamento da análise, aberta e diacronicamente.

O que está em questão o fundamento relativamente objetivo do método, o que é muito importante, a permanente verificabilidade, com a finalidade da superação.

Com efeito, a superação absolutista da verdade, porque nenhuma verdade é absoluta, nem mesmo no seu conceito epistemológico.

Dessa forma a ideia da verdade como produção objetiva, na representação compreensiva do objeto, isso é praticamente descartável na utilização do método hermenêutico, no entendimento proposto por Richard Rorty.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 07/02/2020
Reeditado em 10/02/2020
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