Da física clássica a física quântica, matéria de vestibular, Fuvest.
A passagem do século XIX para o século XX, a ciência em sua complexidade sofre uma grande revolução epistemológica, quando surgiram novos modelos da geometria.
Nicolai Lobatchevski russo, János Bolyai húngaro e Bernhard Riemann alemão, constroem a geometria não euclidiana, abalando a certeza matemática.
O matemático francês Henri Poincaré, destrói o princípio da irrefutabilidade que caracterizava a geometria euclidiana.
No campo da física a ideia do determinismo científico, nexos necessários entre causas e efeitos, demolido pelo físico francês Pierre Simon Laplace.
O determinismo um equívoco da mecânica de Newton estendido a outros ramos da física, como termodinâmica, ótica e a acústica.
No entanto, estudos a respeito da eletrodinâmica abalaram a concepção determinista do universo.
Einstein reformulou os conceitos tradicionais da física, refletindo a respeito do espaço e tempo, um estudo sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento.
Anuncia o conceito de energia igual a quantidade de massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado, a partir desta equação desenvolveu a teoria da relatividade.
Não bastasse, a física clássica de Newton sofreu um novo abalo na formulação do princípio da incerteza pelo físico alemão Werner Karl Heisenberg um dos fundadores da física quântica.
Portanto, com o desenvolvimento de novos campos da física rompeu com a concepção determinista newtoniana, abolindo a pretensão de causalidade e previsibilidade.
Deste modo, a física passou a trabalhar no campo das grandezas verificáveis, no campo indutivo.
Por outro lado, fenômenos microscópicos atômicos, nucleares e subnucleares, no emprego da física quântica e a teoria relatividade ao mesmo tempo.
Deste modo, nasceu a nova ciência caracterizada hoje como pós contemporânea.
Edjar Dias de Vasconcelos.