Wilhelm Dilthey: sujeito hermenêutico e cognição ideológica.

Dilthey.

Formula o método hermenêutico associado a filosofia do espírito,

aplicado ao campo fenomenológico, a teoria da compreensão.

Portanto, completamente diferente das ciências da natureza,

método da explicação, na utilização da indução empírica, a comprovação da hipótese.

Com efeito, quanto a exegese pertence ao campo social, a interpretação produto da história, deste modo, as influencias culturais.

Sendo assim, o fenomeno é coletivo, sua produção epistemológica semelhante ao sujeito construído.

Portanto, o sujeito é hermenêutico, a cognição ideologia, pelo fato do sujeito ser sujeito e objeto ao mesmo.

O fenômeno o qual é epistemologizado, no uso da hermenêutica, também determina culturalmente o sujeito epistemológico, de tal modo, o sujeito parcialmente transforma se em objeto.

Sendo, fenomenologia versus fenomenologia.

Há uma certa identidade entre sujeito e objeto, motivo pelo qual a interpretação é ideológica.

Portanto, a hermenêutica deixa de ser exegética, passa ser a manifestação ideológica do objeto no sujeito da cognição.

Deste modo, o objeto investigado passa ser interpretado,

configurando o círculo hermenêutico, nascendo o método da compreensão, na alienação da análise.

Fundamental compreender as ideologias culturais que formatam a interpretação da análise como produto da hermenêutica epistemologizada.

Com efeito, as disciplinas são interdisciplinares, o critério da verdade como método da epistemologia utilizada, a ideologia da compreensão, o entendimento é relativizado como produto coletivo.

A metodologia consiste em elaborar a experiência vivida, as significações dadas.

Os fatos são sempre reconstruídos através de mecanismos que geram a realidade.

Diferentemente, conforme a explicitação, quando o método é da explicação, no uso da epistemologia indutiva, como produto das ciências

naturais no entendimento das ciencias empíricas.

A não existência da identidade entre sujeito e cognição,

a separação do objeto em estudo como mecanismo do conhecimento.

A formação do sujeito não depende culturalmente do objeto em análise.

Sendo assim, fundamenta a teoria da explicação, método empírico indutivo.

Portanto, não se aplica a hermenêutica, fundamenta apenas na comprovação das hipótese, pela metodologia indutiva com maior objetividade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 03/01/2020
Reeditado em 03/01/2020
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