A destruição do infinito como universo.
Sempre fui humilde, eternamente terei humildade, pelo fato de saber o significado da vida.
Sei de onde venho, onde estou e para onde tem que voltar, deixando epígono civilizatório.
De prossímios a antropoides devo ao meu DNA, o modus vivendi, de erectus a sapiens.
De gerações a gerações antes um proto- hominídeo, hoje pós-contemporâneo.
Uma brevíssima passagem.
A eternidade será o mais profundo silêncio, não tem como ser diferente, entretanto, está sendo muito bom poder estar existindo, compreendendo a origem de todas coisas.
Os mistérios do mundo, os meus grandes segredos, um homem epicúrico, freudiano e neo marxista.
Com as variáveis do pensamento de Foucault, quem eu sou, um sartriano.
A existência sendo o mundo apriorístico.
Posteriormente, como se nada tivesse acontecido, sem as recordações platônicas.
A vida é uma repetição interminável darwiniana, deste modo, será enquanto existir a energia de hidrogênio produzida pelo sol.
A destruição do exerdado mundo.
Não tem como ser diferente a vida efetiva-se com muita dor, qual é significado da morte, se não existe razão para a existência, acho magnífico existir exatamente deste modo.
A replicação do DNA mater, tudo que existe, está no universo para simplesmente desaparecer.
Portanto, a brevidade da inexistência, incontroversa proposição.
Por fim, desaparecerá o próprio universo, os milhões de mundos paralelos, sobrará apenas o infinito vazio, frio e escuro, da mesma forma como tudo começou.
inconcussa epistemologização.
Imagine então o infinito, cheio de gelo, deste modo, que o universo vai ficar, sem luz e desértico.
A destruição dos primeiros átomos quânticos, se sou produto do nada, o meu futuro cósmico é como se nunca tivesse nascido.
Todas as coisas vão acabar, quando exaurir a luz do sol.
Não era para existir nada, muito menos o cosmo, tão somente o vazio, o que devo dizer então a meu respeito, uma ficção metafisica da minha existência.
Edjar Dias de Vasconcelos.