Explicação do mito da caverna em Platão.
O mito da caverna uma crítica elaborada por Platão em referência ao conhecimento polimathéico, resultado do senso comum, fragmentado, descontextualizado, normalmente, preconceituoso e subjetivo.
O verdadeiro conhecimento precisa necessariamente ser resultado da episteme, o saber epistemológico.
Com efeito, para Platão apenas a Filosofia consegue fornecer o conhecimento epistemológico, motivo pelo qual o valor do filósofo.
O mito da caverna está dentro do volume VII da obra A república, remete a uma eminente crítica ao mundo político, sobretudo, a democracia do seu tempo.
Uma exuberante crítica em relação ao senso comum a respeito do entendimento da realidade, respostas dadas sem fundamentação epistemológica.
Na verdade a crítica procede durante o processo do conhecimento, existe um distanciamento entre o sujeito da cognição em relação ao objeto em conhecimento.
Sendo assim, a projeção psicológica da estrutura cerebral do sujeito da cognição, como verdades produzidas pelo senso comum.
Portanto, na compreensão dos fatos fenomenológicos, de tal modo, a prevalência do falso conhecimento, resultado da polimathéia e não da episteme.
Os interlocutores do dialogo por meio de comparações metafóricas, são Sócrates, Glauco e Adimanto.
Em uma situação analítica, todos presos em uma caverna subterrânea, com apenas um saída a distância um pequeno foco de luz, tudo que os homens pensam a verdadeira realidade são as paredes da caverna.
O não entendimento o que é a complexidade do mundo, a projeção do meio, como consciência imediata e alienada do ponto de vista do saber epistemologizado.
Deste modo, motivo pelo qual o homem comum não tem direito em governar o Estado, foi exatamente dessa crítica que nasceu a Filosofia Iluminista.
Hoje o saber em dois campos específicos, o saber epistemológico hermenêutico como fundamento fenomenológico, sustentado na lógica dedutiva e interdisciplinar.
No outro campo, saber também epistemológico tipicamente das ciências naturais, fundamentado no campo experimental, substanciado na lógica indutiva empírica.
Edjar Dias de Vasconcelos.