O mais profundo agradecimento a evolução das espécies.
Talvez desejasse viver para fazer tão somente esse agradecimento.
Tive muita sorte de nascer, ter cognição desenvolvida, mesmo sendo a cognição produto de um erro de adaptação na evolução das espécies.
Tive sorte de estudar todas as disciplinas, particularmente, Filosofia, Psicologia e Teologia.
Sorte de ter tido a evolução que tive em todos os aspectos, a minha remontagem genética ao DNA mitocondrial.
A minha ancestral única na linha materna, agradeço todas as variáveis, as minhas avós até ao momento do meu nascimento, a mais profunda gratidão a minha mãe, Alícia Dias da Silva.
Do mesmo modo, devo a genealogia masculina, sou grato também aos avôs, ao meu digníssimo pai Nicomedes Costa de Vasconcelos.
Sou a replicação da única célula mater, os demais seres são meus irmãos, mulheres e moças, negros e brancos, índios e pobres, os demais animais, sobretudo, a mãe natureza.
A meu respeito nenhuma diferença morfo-fenótipa, sendo que a morfo- fenotipia jamais determinou a minha memória cognitiva.
O entendimento do conceito de raça como cultura ideológica, a inexistência das diferenças genéticas.
A cor da pele deriva-se de condições ambientais e do grau de quantificação da energia de hidrogênio produzida pelo sol imposta ao organismo.
Foi muito bom ter conseguido entender, Biologia, Física, Política, Filosofia, Psicanálise, Economia, História e sobretudo, Astrofísica, a compreensão do futuro dos múltiplos mundos paralelos.
O eterno retorno da matéria ao princípio da incausalidade, a destruição absoluta dos múltiplos universos astrofísicos.
Estou aqui por um brevíssimo instante, esta sendo louvável a minha existência, esperando pelo tempo histórico, quando todas as coisas serão destruídas.
Serei apenas o reflexo ideológico dos meus entendimentos, posteriormente, um fluido de gelo preso a interminabilidade do infinito.
Entretanto, o meu muito obrigado por esse breve instante.
Edjar Dias de Vasconcelos.