O fundamento da origem de todas as coisas.
Tudo que posso revelar com veemência, que nada disso tem sentido, o mundo é uma ficção das ilusões.
Não existe nem mesmo a realidade, o que há apenas as ideologias projetadas como verdades.
Mundos fenomenológicos ponderáveis aos nossos desejos representados.
Então, o efeito será destruído, sobrará tão somente o infinito escuro e frio, interminavelmente em sua insignificância.
A alma a demolição do espírito, como se nada tivesse antes existido, o delírio de um grande sonho.
Os mundos paralelos nasceram pelo fundamento do anti princípio, a incausalidade da causa, a razão da anti razão.
A única existência possível, o vazio composto pela a irrealidade, o que seria o mundo, a não ser o anti mundo.
A loucura das paixões, a solidão de um tempo presente, demolido pelo passado, composto no próprio futuro, inexistente.
A alma a cognição substanciada na metafísica da imaginação, como se o paraíso fosse possível.
A morte a realidade descrita no medo substancial do nada, o esvaziamento das grandes contemplações.
Amanhã sequer o resquício da poeira química, o que seremos a anti realidade proposta a sua lógica destrutiva.
Tudo será destruído, a morte do corpo, o cérebro será extinto, o infinito incompreensível, o tempo sendo o presente morto, como se não tivesse existido o passado.
O esquecimento do próprio esquecimento, melhor que a realidade ideologizada.
Um turbilhão de ondas indecifráveis compreendidas na mecanicidade da anti razão consubstanciada na precariedade do esgotamento.
Finalmente, o fim de todas as coisas, a equivalência do silêncio impregnado na continuidade do espaço esquecido, perdido, como se a cognição significasse o sentido de todas as coisas.
Com efeito, o nada estabelecido.
Edjar Dias de Vasconcelos.