O fundamento da origem de todas as coisas.

Tudo que posso revelar com veemência, que nada disso tem sentido, o mundo é uma ficção das ilusões.

Não existe nem mesmo a realidade, o que há apenas as ideologias projetadas como verdades.

Mundos fenomenológicos ponderáveis aos nossos desejos representados.

Então, o efeito será destruído, sobrará tão somente o infinito escuro e frio, interminavelmente em sua insignificância.

A alma a demolição do espírito, como se nada tivesse antes existido, o delírio de um grande sonho.

Os mundos paralelos nasceram pelo fundamento do anti princípio, a incausalidade da causa, a razão da anti razão.

A única existência possível, o vazio composto pela a irrealidade, o que seria o mundo, a não ser o anti mundo.

A loucura das paixões, a solidão de um tempo presente, demolido pelo passado, composto no próprio futuro, inexistente.

A alma a cognição substanciada na metafísica da imaginação, como se o paraíso fosse possível.

A morte a realidade descrita no medo substancial do nada, o esvaziamento das grandes contemplações.

Amanhã sequer o resquício da poeira química, o que seremos a anti realidade proposta a sua lógica destrutiva.

Tudo será destruído, a morte do corpo, o cérebro será extinto, o infinito incompreensível, o tempo sendo o presente morto, como se não tivesse existido o passado.

O esquecimento do próprio esquecimento, melhor que a realidade ideologizada.

Um turbilhão de ondas indecifráveis compreendidas na mecanicidade da anti razão consubstanciada na precariedade do esgotamento.

Finalmente, o fim de todas as coisas, a equivalência do silêncio impregnado na continuidade do espaço esquecido, perdido, como se a cognição significasse o sentido de todas as coisas.

Com efeito, o nada estabelecido.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 07/12/2019
Reeditado em 07/12/2019
Código do texto: T6813422
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