O amor como desenvolvimento aristótelico dos acidentes.
A respeito do afeto diria, a defesa do fundamento aristotélico, a prevalência dos aspectos acidentais.
O éskhatos grego a etimologia das extremidades.
O cérebro é a sua ideologia, sustentada a fortiori no instinto, somos seres irracionais, perdidos na evolução da linguagem.
O nosso corpo é o cérebro estruturado, apofanticamente nas proposições indutivas.
O amor apenas uma substancialidade metafisica, entretanto, essencialmente apolínia.
O eidos epistemológico.
Com efeito, o encantamento do afeto, a transitoriedade mecânica substanciada pelo tempo histórico.
Ataraxia hermenêutica representada pelo espírito dialético.
A fluidez de Bauman, fruto da evolução da racionalidade do status, o sonho das fantasias consubstanciadas no desejo de domínio.
O mundo de Schopenhauer.
O que seria a inexorabilidade da alma, um momento de concentração testosterônico ou estrogênico.
O amor em síntese a serotonina a ainda não produzida, a necessidade da produção de endorfina.
Antropomorfismo apagógico.
Do mesmo modo, o instinto genético da primeira célula produzida, da qual originou o único DNA.
De lá para cá, as complexidades de replicações, cada qual a própria espécie.
Cuja remontagem genealógica, as variações, em suas tipificações, cujo mundo neurônico, exatamente o mesmo.
Antítese das antíteses sintéticas, proposições apodíticas.
Melhor então o puro instinto, antes do nascimento das cordas vocais, os primatas presos a savana.
A evolução para o bipedismo, séculos e séculos, a criação do alfabeto fenício.
A base alfabética do grego e do latim, com a junção de ambos, o nascimento dos idiomas ocidentais, a glorificação cartesiana.
Com a criação da linguagem, a constituição da escrita, deste modo, a fala elaborada.
A criação do Estado, com a finalidade de proteger a propriedade, a espécie desvinculada da realidade.
Quando nasceu o status quo, criando a ideologia da superioridade, desconhecendo o histórico da origem do átomo e sua produção energética, astro fisicamente, a primeira célula mater.
Na evolução da cognição, consciências favorecidas, as diferenças fundamentais entre o mundo não cognitivo, a inteligência amorfa, a sua existência, porém, não desenvolvida.
A hilética heurística das proposições analíticas.
Sendo o fundamento de tal explicitação, muito maior o próprio cérebro, em sua composição neurônica.
Em comparação a um búfalo e ao homo sapiens.
O que devo dizer a respeito de tudo isso, a remontagem do princípio da incausalidade, de onde todas as coisas nasceram, o fundamento do nada.
A intencionalidade propositiva fenomenológica.
A desgraça do mundo, o nascimento do Estado político, a extração da mais valia, apropriação da força do trabalho, como roubo ilegítimo institucional.
A revolução liberal, hoje o neoliberalismo.
Um mundo no qual todos são criminosos, sobretudo, os que foram institucionalizados, sem a percepção do que é certo ou errado.
Com a proteção do status, nasceu o afeto, fundamentado na ideologia de domínio, exatamente a lógica do amor, como garantia do poder e transmissão da propriedade.
Deste modo, surgiu a beleza do encanto, a doçura da contemplação, o equilíbrio da endorfina produzida.
O entendimento da má fé sartriana.
Todavia, a ideologia do consumo, o desgaste da exuberância, o desenvolvimento da fluidez permanente, como sinais dos encantamentos perdidos, encerrados na lógica do instinto.
Edjar Dias de Vasconcelos.