Gadamer: Verdade e método, a hermenêutica como sujeito da interpretação.

Gadamer elabora uma magnifica obra, cujo título Verdade e Método, a pergunta fundamental para a hermenêutica, existe possibilidade da verdade na análise fenomenológica.

Em resposta Gadamer entende que a pessoa procura sempre compreender a realidade fenomenológica, todavia, como se dá o fenômeno da compreensão sem ideologizar o entendimento.

Se o homem é o seu cérebro, Antônio Damásio, sendo o homem a estrutura de sua memória, Kant.

Motivo pelo qual o conhecimento fenomenológico trabalha com as categorias formais a priori, o saber depende do logocentrismo memorial, estruturado psicologicamente no uso da inteligência, Derrida.

Sendo assim, a priori, o método da compreensão antes de representar a verdade, é ideologização da mesma, sendo o conhecimento sempre aproximado, elaboração do físico, químico e filósofo Bachelard.

Do mesmo modo, Einstein em defesa da física de partícula, todo conhecimento é relativo.

Heisenberg defensor da física quântica de ondulação, reflete que todo conhecimento é incerto, devido ao não entendimento da micro estrutura quântica de um átomo, tais autores defendem o entendimento das ciências naturais.

Em referência a fenomenologia, no uso da hermenêutica, remontando a Nietzsche, o conhecimento fenomenológico, apenas uma interpretação cultural ideológica sem fundamentação do ponto de vista da verdade objetiva.

Do mesmo modo, Foucault não existe conhecimento fenomenológico objetivo, as interpretações são subjetivas e ideológicas, cada ponto de vista é o resultado ideológico do sujeito hermenêutico.

Gadamer a tarefa do conhecimento leva compreensão ideológica, pelo fato que todo saber como resultado do sujeito cognitivo já estruturado epistemologicamente respeita suas tendências.

São tantos sujeitos epistemológicos em referência as tendências hermenêuticas, sendo assim, a compreensão hermenêutica do fato, apenas uma representação da própria ideologia. O mundo como vontade e representação de Schopenhauer.

Portanto, Gadamer critica a fenomenologia de Dilthey, no sentido que o espírito não desvincula da razão sintética elaborada pelo cérebro, a compreensão uma ilusão do entendimento.

Por outro lado, procura destruir o positivismo de Husserl, o fato não representa a positividade da realidade.

Deste modo, muito difícil colocar a ciência fenomenológica no seu devido lugar, exatamente por não existir espaço para a fenomenologia como ciência.

Razão pela qual a fenomenologia é uma doutrina tão somente ideológica, na mesma consubstancialidade a hermenêutica.

Portanto, salva-se apenas o método ideológico indutivo empírico aplicado as ciências maturais.

Argumenta Gadamer, a não existência do conhecimento científico significativo nas ciências humanas, o que pode existirem a respeito das ciências, os fundamentos das ciências naturais.

Deste modo, em referência a hermenêutica, o que há é uma possível verdade relativa, todavia, mais profunda do que outras excedendo a própria hermenêutica.

A hermenêutica serve apenas para justificação de ideologização de fatos em benefícios próprios.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/11/2019
Reeditado em 29/11/2019
Código do texto: T6805818
Classificação de conteúdo: seguro